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​Documentário aborda saberes tradicionais nas escolas do campo

Espírito Santo reúne boas experiências na questão em escolas indígenas, quilombolas e camponesas

“De que forma os saberes tradicionais se fazem presentes nas escolas do campo?”. Essa foi uma pergunta central na condução do cineasta Ricardo Sá para o documentário Quatro Experiências em Educação do Campo, que visitou escolas do interior do Espírito Santo, como parte de um projeto Escola da Terra Capixaba, focado na formação de professores. O filme, que foi lançado no final do ano passado na Secretaria de Estado da Educação e no Cine Metrópolis, agora está disponível para ser assistido pelo YouTube.

Uma escola quilombola, outra indígena, mais uma em assentamento de reforma agrária e ainda outra pioneira na educação no campo por meio da pedagogia da alternância. São essas quatro experiências que trazem suas contribuições nos 19 minutos de filme, em que educadores e educandos falam das práticas dentro e para fora da sala de aula. Embora representem um recorte de um processo mais amplo de educação no Estado, as escolas foram escolhidas por representarem experiências diversas e bem sucedidas.

A EMEF Mario Florentino fica na comunidade quilombola de São Domingos, em Conceição da Barra. A EMEIEF Assentamento Zumbi dos Palmares está localizada em São Mateus. Já a Escola Pluridocente Pau Brasil, fica na aldeia tupinikim de mesmo nome em Aracruz. A Escola Família Agrícola de Olivânia, em Anchieta, foi fundada em 1969, sendo a primeira escola família agrícola da América Latina.

Ricardo Sá considera que as atividades de lançamento tiveram grande sucesso, especialmente por reunir muitos professores interessados na temática. “A ideia é que o filme seja reproduzido por eles, circulando no próprio projeto Escola da Terra, disseminando a ideia da importância dos saberes tradicionais”, explica Ricardo Sá. 

Ele aponta que a questão dos saberes tradicionais já faz parte do corpo dos cursos de Educação do Campo, mas no filme ele é apresentado de forma didática usando a linguagem audiovisual e mostrando a realidade dos locais e a fala de quem constrói os projetos nesses territórios. Por isso, pode ser usado para contribuir com programas educativos e pedagógicos, para formações com professores e diretores e outras atividades educacionais.

Além disso, ao ser disponibilizado online, passa a estar acessível também a outras pessoas interessadas no tema, seja no Espírito Santo ou em outros estados ou países.

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