Prefeito Arnaldinho ordenou ação de tratores, caminhões e outros equipamentos para retirada de material pesado
Nem a guerra alardeada por golpistas de extrema e muito menos intervenção das Forças Armadas. O delírio de grupos bolsonaristas que durante cerca de 40 dias estavam acampados em frente ao Quartel do 38º Batalhão de Infantaria, na Prainha, em Vila Velha, terminou de cair por terra nesta terça-feira (3), com a ordem do prefeito Arnaldinho Borgo (Podemos) de retirar o lixo acumulado. Iniciado o desmonte no domingo (1), durante a posse do presidente Lula (PT), dois dias depois, só um pequeno grupo permanecia no local.
O material pesado do acampamento foi levado pelos tratores, caminhões e outros equipamentos, encarregados pela limpeza pública, a fim de deixar a cidade livre de lixo.
O desmonte final, pelas equipes da Prefeitura de Vila Velha, ocorreu sem a necessidade de participação de unidades de segurança pública, como chegou a ser previsto. A consolidação do processo democrático, com o novo governo, dissolveu os grupos de manifestantes, em sua maioria religiosos manipulados por lideranças de igrejas.
Exemplo dessa situação é o chamado pastor Fabiano de Oliveira, que está preso por prática de atos antidemocráticos, defendido em citação do ex-presidente da Câmara de Vitória, David Esmael (PSB), ao questionar decisões institucionais, na última sessão antes do recesso parlamentar, essenciais para afastar o golpismo bolsonarista.
A operação de limpeza da Prefeitura de Vila Velha teve a participação de abordagens sociais, visando o reordenamento de espaço com a participação da Guarda Municipal. No local, muito lixo e parte da área degradada pela ocupação irregular, apesar de espaço de segurança nacional, como ocorreu em várias capitais do país.
Em nota, a prefeitura informou que “irá avaliar o tamanho dos estragos, apontar o valor do gasto para recuperar todo o espaço e relatar aos órgãos de controle”.
E ainda que “após a desmobilização da maior parte dos manifestantes que se concentravam em frente o 38º Batalhão de Infantaria, operação de recuperação e limpeza é feita no local. Um pequeno grupo continua protestando na área. O município afirmou que tudo será removido, avaliado e corrigido