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​Petroleiros reclamam de racionamento de comida em plataforma

Hoffmann afirma que o Sindipetro quer saber se a empresa Cozivip já foi multada por quebra de contrato

O Sindicato dos Petroleiros do Espírito Santo (Sindipetro/ES) oficiou as gerências da Plataforma P-57 para que apresentem o histórico de multas aplicadas na empresa Cozivip, que fornece alimentação para os trabalhadores. A atitude foi tomada diante das reclamações dos petroleiros de que está havendo racionamento de comida e que as refeições oferecidas são de má qualidade. O sindicato afirma que isso fere o contrato, portanto, multas deveriam ter sido aplicadas.

“O que causa estranheza é o poder da empresa diante da Petrobras. Conivência ou má vontade? Se não cumpre contrato tem que multar! O trabalho na Plataforma é pesado, de jornada de 12 horas, não dá para servir uma alimentação incompleta. O Sindipetro vai investigar quem está ‘passando pano’ para uma empresa que tem um histórico enorme de reclamações”, diz o coordenador geral do sindicato, Valnísio Hoffmann.

O dirigente sindical relata que as reclamações estão sendo feitas há cerca de um ano. Entretanto, os problemas se intensificaram agora. Antes, havia falta de alguns itens, como frutas. Atualmente já ocorreu até ausência de arroz. A solução foi pedir esse alimento emprestado em outra plataforma. O cardápio prevê a oferta de carne branca e vermelha para as pessoas optarem por um tipo, mas tem ocorrido a falta de um.
Outra queixa é em relação à má qualidade da comida. De acordo com Hoffmann, os trabalhadores reclamam da falta de tempero e do fato de a carne ser muito dura. O coordenador geral do Sindipetro afirma que a entidade acreditava que isso estava ocorrendo em virtude da proximidade do fim do contrato, que seria em fevereiro. Entretanto, o sindicato descobriu que a Cozivip ganhou a nova licitação e continuará prestando o serviço.
A Cozivip já havia sido alvo de queixas por parte dos trabalhadores em outro momento, mas não por causa da alimentação oferecida. 

No auge da pandemia, em 2020, a empresa demitiu funcionários que faziam parte do grupo de risco, como idosos, diabéticos, hipertensos, entre outros

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