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‘Não houve avanço’, diz magistério sobre reunião com secretária de Educação

Professores se reuniram com Adriana Chagas Meireles Zurlo para tratar do Plano de Cargos e Salários

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública do Espírito Santo (Sindiupes) e professores da rede municipal de Educação de Vila Velha se reuniram, na manhã desta sexta-feira (20), com a secretária municipal de Educação, Adriana Chagas Meireles Zurlo, para tratar do Plano de Cargos e Salários da categoria. Entretanto, os docentes afirmam que não houve avanço, uma vez que as deliberações feitas na reunião do dia cinco de janeiro não foram encaminhadas pela gestora.

A secretária havia assumido o compromisso de encaminhar as demandas dos profissionais para o secretário de Administração, Rodrigo Magnago. Os professores, diante da sanção do novo Plano de Cargos e Salários, ao qual eram contrários e cuja votação foi considerada “às pressas”, no final de 2022, reivindicam o retorno da progressão por tempo de serviço e a análise das regras de enquadramento, pois no novo Plano quem já teve progressão pode ter queda na faixa. No Plano sancionado, somente a promoção por mérito foi mantida.

Os professores relatam que as demandas não foram encaminhadas para a pasta e que na reunião desta sexta-feira a secretária pediu que os trabalhadores elencassem as demandas a serem levadas para Rodrigo Magnago. Contudo, essas reivindicações já haviam sido debatidas na reunião do dia cinco. “Questionei se estão realmente dispostos a rever as perdas da categoria ou se estão ‘nos cozinhando’. Adriana disse que tentará, sim, um diálogo com Magnago”, diz a professora Luanda Firme, que representou a base na reunião.
A participação dos profissionais da base na reunião anterior foi deliberada em assembleia do Sindiupes. Conforme afirmou o professor Vinícius Machado na ocasião, ao reivindicarem que a representação não fosse feita somente pelo Sindiupes, os trabalhadores apontavam para uma “construção coletiva e garantia de que a base será ouvida”. Ele afirmou também que o diálogo do sindicato com a gestão tem sido “de portas fechadas”, que a entidade “não mobiliza” nem convoca assembleia.
O novo Plano de Cargos e Salários foi aprovado em 26 de dezembro. Com a aprovação, que foi por unanimidade, os docentes afirmaram se sentir “golpeados”. A professora Luciana Medeiros dos Santos afirmou que o Projeto de Lei (PL) foi para a Câmara sem que o magistério soubesse, portanto, não houve diálogo para sua elaboração. Entretanto, disse acreditar que os diretores de escola já sabiam que o projeto iria para a Câmara, pois diante do aumento de 42% no salário do professor em fase inicial de carreira, esses trabalhadores se beneficiam, uma vez que a gratificação deles, de acordo com a Lei nº 4.670, varia de 125% a 225% do salário inicial, de acordo com o porte da escola.

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