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Disputa pela presidência marca posse de deputados na Assembleia Legislativa

A cerimônia de posse dos deputados no Plenário da Assembleia é o primeiro passo para o início do ano legislativo

Lucas Albani/Ales

A ausência de Sergio Meneguelli (Republicanos), eleito com 138,5 mil votos, a maior votação da história, e a disputa acirrada para a eleição da mesa-diretora estão entre os principais assuntos da abertura dos trabalhos legislativos, nesta quarta-feira (1º), a ser iniciada às 10 horas com a posse dos 30 deputados estaduais eleitos em outubro de 2022.

Meneguelli deixará de comparecer ao ato por estar de licença pós-operatória, devendo se apresentar nos próximos 30 dias; a eleição da mesa, no entanto, demandará mais tempo, por conta das articulações entre as duas chapas concorrentes, cujo desdobramento tem tudo para ampliar o nível de oposição à gestão estadual.

A cerimônia de posse é o primeiro passo para o início da legislatura. Após essa solenidade, a nova composição da Casa fará a eleição da Mesa Diretora, a organização dos blocos parlamentares e escolha dos membros que farão parte das comissões temáticas.

Nesta segunda-feira (30), a assessoria de Vandinho confirmou comentários de bastidores dando conta que o deputado reeleito Danilo Bahiense (PL) será o vice-presidente na chapa, juntando-se ao novato Alcântaro e aos reeleitos Capitão Assumção (PL) e Hudson Leal (Republicanos) e também ao decano Theodorico Ferraço(PP), que irá presidir a sessão de posse dos eleitos. O grupo busca aumentar a densidade, a fim de reverter o favoritismo da chapa de Marcelo Santos (Podemos), que já teria 20 integrantes.

Caso não ocorram acertos de última hora que resultem na formação de uma chapa única, o apoio declarado do governador Renato Casagrande (PSB) a Marcelo Santos repercutirá nos posicionamentos do bloco liderado por Vandinho Leite (PSDB), reforçando a representação da direita, que se destacou na legislatura passada por apoiar a política do então presidente Jair Bolsonaro (PL), com prejuízos à população, especialmente durante a pandemia da Covid 19.

Após abrir os trabalhos, Ferraço deverá escolher outros dois deputados de partidos diferentes para assumirem a função de primeiro e segundo secretários da sessão. Em seguida, serão proclamados os nomes dos diplomados, em ordem alfabética e com seus respectivos partidos políticos. A diplomação dos deputados estaduais eleitos foi realizada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) no dia 19 de dezembro do ano passado.

De pé, será lido o seguinte compromisso: “Prometo defender e cumprir as Constituições e as leis da República e do Estado, bem como desempenhar, fiel e lealmente, o mandato que me foi confiado pelo povo espírito-santense”. 

Em seguida, o 1º secretário fará a chamada de cada deputado, que ratificará o texto dizendo: “Assim o prometo”. Essa parte do rito de posse é obrigatória: o conteúdo e o ritual de prestação do compromisso não podem ser modificados. Por fim, os 30 deputados receberão o termo de posse e os de primeiro mandato, também a Comenda Domingos Martins no grau Grã-Cruz.

Oe eleitos

Eleitos para mandato de quatro anos, tomam posse os seguintes deputados estaduais: Adilson Espindula (PDT); Alcântaro (Republicanos); Alexandre Xambinho (PSC); Allan Ferreira (Podemos); Bispo Alves (Republicanos); Callegari (PL); Camila Valadão (Psol); Capitão Assumção (PL); Coronel Weliton (PTB); Dary Pagung (PSB); Delegado Danilo Bahiense (PL); Denninho Silva (União Brasil); Dr. Bruno Resende (União Brasil); Gandini (Cidadania); Hudson Leal (Republicanos); Iriny Lopes (PT); Janete de Sá (PSB); João Coser (PT); José Esmeraldo (PDT); Lucas Polese (PL); Lucas Scaramussa (Podemos); Marcelo Santos (Podemos); Mazinho dos Anjos (PSDB); Pablo Muribeca (Patriota); Raquel Lessa (PP); Theodorico Ferraço (PP); Tyago Hoffmann (PSB); Vandinho Leite (PSDB) e Zé Preto (PL).

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