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Rádio companheira

Guardo, até hoje, objetos e memórias da emissora de rádio que descobri em Los Angeles

Estava relembrando da época em que residi com a família em Los Angeles. Descobri, para ouvir uma emissora de rádio com a qual me identificava, principalmente por causa da programação musical, uma mescla de sucessos do passado, até duas décadas atrás, com os hits atuais, tudo no estilo classificado como Adulto Contemporâneo. Locução compassada, nem ligeira nem calma, mas firme e clara. Comerciais altamente padronizados.

Tinha um esquema de noticiários que fluía de acordo com os acontecimentos. Deveria ter uma rede de informantes, que alimentavam sua central de notícias. A informação era levada ao ar de maneira constante, mas sem vinhetas e alardes. Se bem que seus locutores tinham padronização de voz com cadência, então ia bem qualquer tipo e notícia, como era bom ouvi-los anunciar músicas, etc.

O que potencializava mais a audiência eram suas promoções, sempre em dinheiro vivo. Prêmio de mil dólares diários para quem acertasse o Quiz do dia. Sempre havia um vencedor, nunca acumulava. O raio de ação da emissora era bem diversificado, atingia o Vale de San Fernando, onde só moravam milionários e astros de cinema, como também era ouvida em San Pedro, zona portuária de L.A.

E o interessante: Essa rádio pertencia ou ainda pertence à rede de comunicação dos Mórmons, a Bonneville Media Communications, conglomerado de rádios e televisões costa a costa dos Estados Unidos. Era situada num imponente prédio em Hollywood, bairro de entretenimento de Los Angeles. Todos sabem que os mórmons professam uma sólida religião, mas nunca misturaram as coisas. Religião-religião, comunicação-comunicação!

No dia a dia lá, logo cedo, levando as crianças para o colégio, no “rush” da PCH (Pacific Coast Highway), a rádio já fazia companhia, ao ponto das crianças cantarem junto algumas músicas do momento no rádio. Depois, era companheira o resto do dia, no rápido e dinâmico transito da Beach Area de Los Angeles. À noite, como em qualquer outra emissora, vinha a programação estilo Loves Song, com os “request & dedications” da vida.

Um dia, dando uma de tiete de rádio, fiz uma ligação para falar com o apresentador do horário. Atendeu-me fora do ar. Conversamos rápido e eu disse o que fazia aqui no Brasil. Disse também que morava em Manhattan Beach. Ele falou: Vá a tal endereço amanhã, pois eu também moro lá. Nos conhecemos pessoalmente, mostrou seu estúdio particular e presenteou com algumas coisas da rádio, como lembrança. Fizemos duas amizades distintas. A rádio e o vizinho apresentador. Guardei tudo até hoje. Os objetos e as memórias.

PARABÓLICAS

Isabel Mendonça, amiga, jornalista e assessora política, tem atualmente um programa na TV.

Amaro Neto (Republicanos) ganhou de novo as eleições, mas continua desaparecido do seu grande público.

Tem uma pessoa especial no rádio do norte do Estado. Beijos Susu Diolivier. Nossa diva.

O nosso preclaro Reuber Dirr esta impossível em Sampa. Seu Instagram é assombroso com suas peripécias na Paulicéia.

ACESSE
http://jrm50anos.blogspot.com.br/
O rádio do ES na visão de JRM

ACESSE: TRADUÇÃO JRM YOUTUBE
https://www.youtube.com/watch?v=b9aRZLbzOaE
Rick Astley – When I Fall in Love

MENSAGEM FINAL
“Negar-se a cumprir uma ordem injusta não é desobedecer”. Honoré de Balzac

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