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Um olho no peixe…

No caminho entre o governo e a Ales, ruídos inesperados no tíquete e alertas religados. Casagrande, Marcelo Calmon…faltou combinar?

Leonardo Sá/Redes Sociais

O envio do projeto de reajuste do auxílio-alimentação dos servidores para a Assembleia Legislativa, com emenda que suprimia o pagamento já existente do benefício junto com o 13°, deixou muita gente que representa as categorias com o alerta religado. É que a medida foi consolidada menos de 24h depois da reunião de representantes de sindicatos com o governador Renato Casagrande (PSB), um diálogo considerado o marco de uma nova relação entre as partes. Quem errou e quase descumpriu o acordo? Casagrande ou o secretário de Gestão e Recursos Humanos, Marcelo Calmon, que participou da reunião e foi o responsável pelo encaminhamento da matéria? Ou seriam os dois? Ou, na visão do governo, ninguém errou? O fato é que os servidores foram surpreendidos logo cedo, nesta quarta-feira (3), com a proposta que retiraria do funcionalismo um direito histórico e, segundo circula nos bastidores, não informado em nenhum momento, até porque, seriam contrários. Foi necessária uma rápida mobilização antes da votação, seguida de mais negociações, e, por fim, um outro acordo para reestabelecer o primeiro. Moral da história: não dá pra tirar, sob hipótese alguma, um olho do peixe e o outro do gato!

Bombeiros
A manutenção do pagamento do auxílio no 13º foi garantida em outra emenda, apresentada pelo relator da matéria na Comissão de Justiça, Mazinho dos Anjos (PSDB), após os acordos desta quarta, que envolveram interlocução do presidente da Assembleia, Marcelo Santos (Podemos), e de deputados da base. Evitou-se, assim, a deflagração de um incêndio de grandes proporções. Vitória dos sindicatos e dos servidores!

Terceira urgência
Passada mais essa fase da pauta de prioridades do funcionalismo, após o reajuste de 5% que saiu, mas muito aquém do reivindicado, o próximo ponto é a diária paga aos servidores em viagens a serviço. É de apenas R$ 112, valor congelado desde 2013. A conferir!

Difícil!
O voto de Karla Coser (PT) favorável ao reajuste de quase 100% nos salários dos vereadores de Vitória – de R$ 8,9 mil para 17,6 mil – a partir de 2025, repercutiu mal entre seus eleitores e nas redes sociais. Ela gravou um vídeo para justificar seu posicionamento, mas recebeu enxurrada de críticas. É realmente difícil explicar um aumento desta proporção enquanto a maioria da população passa sufoco e não tem o mesmo privilégio. No caso da Karla, pelas bandeiras do mandato, mais ainda!

Fora de alcance
Por falar nisso, o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos), que já acumula problemas de imagem, vai querer entrar nessa bola dividida? O projeto do reajuste passa por ele, que pode vetar, sancionar ou perder o prazo e deixar a promulgação para a própria Mesa Diretora da Câmara. Vou apostar na opção três…volto aqui para dizer!

Jogada
A Federação PSDB-Cidadania se antecipou em marcar território nas articulações para as eleições de 2024, divulgou nota, fez reuniões, jogou nomes no mercado e, depois, parou tudo. Pelo visto, era só jogada mesmo.

Jogada II
O mesmo pode-se de dizer do ex-prefeito da Serra Audifax Barcelos (sem partido). Sinalizou articulações, conversas partidárias, voltou a criticar Sérgio Vidigal (PDT), e depois desacelerou total.

Caminho de volta
O ex-prefeito de Nova Venécia Lubiana Barrigueira já é considerado o candidato do PSB nas eleições do município em 2024. Ele tentará retornar ao posto, após disputar a Assembleia Legislativa no ano passado, sem êxito. Barrigueira teve 12,2 mil votos, ficando na segunda suplência.

Novo round
O nome dele já foi referendado pela executiva estadual, que esteve recentemente em Nova Venécia para definir estratégias político-eleitorais. A prefeitura hoje está sob direção de Andre Fagundes, do PDT, que derrotou o candidato à sucessão de Barrigueira, Edson Marquiori (PSB). Quer dizer, revanche à vista!

Nas redes
“Enquanto 700 mil morriam de Covid, o ex-presidente falsificava cartão de vacina para viajar (…) Acabou pra você Bolsonaro! Mesmo com todas as barbaridades e crimes cometidos ao longo de quatro anos, pode ser preso por falsificação. Isso é só o começo. Que a justiça que tanto esperamos comece a ser feita de fato!”. Iriny Lopes, deputada estadual pelo PT.

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‘Olho no olho’

Casagrande afrouxa a corda e atende a pleito dos servidores: auxílio-alimentação fecha em R$ 600, o dobro do que é pago desde 2018


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/olho-no-olho


Muito abaixo

Com protesto na Assembleia na próxima terça-feira, servidores estaduais cobram isonomia no pagamento de auxílio-alimentação


https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/muito-abaixo

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