Eu sou uma Longa História: o rádio é mais pulsante em Los Angeles que em New York
EU SOU UMA LONGA HISTÓRIA – 50 ANOS DE RÁDIO (REEDIÇÃO)
CAPÍTULO XIII
PERÍODO ESTADOS UNIDOS
Foi um divisor de águas na vida. Havia uma promessa de trabalho na Voz da América, setor brasileiro, em Washington D.C. Aliás, era um sonho antigo trabalhar nos Estados Unidos exercendo o que eu gosto de fazer e sendo pago em dólares. Mas nem tudo acontece como o planejado. Fui com a família. Aportei em Los Angeles.
Só que enquanto eu esperava o chamado de Washington, o País entrava na Guerra do Golfo e o governo federal parou todas as atividades contratuais nos orgãos federais.
Após um ano, o próprio governo americano pediu para que eu fizesse uma prova para a Voice Of America. Fiz e passei. Mas a convocação demorou mais um ano e, nesse interim, o serviço brasileiro na VOA foi fechado por motivos administrativos, ou seja, eles não queriam falar para América do Sul, se restringiram a Cuba.
Daí fui para New York, onde passei mais dois anos. Antes do Brazilian Branch fechar, fui várias vezes a Washigton, e com a permissão deles, consegui desenvolver algum trabalho interno na VOA. Quando isso acontecia, executava o que faria como funcionário. Traduzia do inglês para o português e gravava. Tudo sozinho, sem operador, sem editor.
Quando vivi com minha família nesses dois lugares, Los Angeles e New York, ouvia muitas emissoras de rádio, visitava outras, conversava com o pessoal, participava, etc. O rádio é mais pulsante em Los Angeles que em New York.
A família de Mônica foi fundamental para que pudéssemos ter firmeza de enfrentar todo este período em terras americanas.
Em Los Angeles, teve um período que me empreguei na Pizza Hunt e, com isso, aprendi muito sobre cidadania, compromisso e contato com o povo americano. Foi lá que aprendi que “o seu direito termina quando começa o direto do outro.
“Tenho potencialidades mas não sou próspero. Potencialidade não é prosperidade”. Peter Drucker
PARABÓLICAS
Liliajane continua com seus projetos de apresentadora de TV (com programa próprio) e de boa cantora que é.
Lembro que participei um dia do programa de entrevistas feito por Luis Claudio Silva e Fabio Pirajá e prestei depoimento sobre coisas e gente do rádio em dados.
Outro dia, o Pole-Position Wilson Caulit se manifestava nas redes sociais, se despedindo como narrador de futebol. Um dos melhores.
Mesmo com suas limitações, nós, do rádio, sentimos falta do amado Jotinha. Era um prazer ter sua companhia.
Gazeta está mesmo modificada. Notamos assim nas suas chamadas, no jornal online, nas programações dos rádios. Nem sempre bons ou boas.
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Lady Gaga & Bradley Cooper – Shallow
MENSAGEM FINAL
“Precisar de dominar os outros é precisar dos outros. O chefe é um dependente”. Fernando Pessoa