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Alteração da Lei Orgânica de Vitória retira poder de veto da Câmara, alerta vereador

Vinícius Simões afirma que projeto altera dispositivos essenciais, como licitação, na venda de bens públicos

Com votos contrários dos vereadores Vinícius Simões (Cidadania), Karla Coser (PT) e André Moreira (Psol), a Câmara de Vitória aprovou nesta terça-feira (22), em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Lei Orgânica de Vitória 01/2023, que altera a redação dos artigos 24,25 e 28, que tratam sobre alienação e concessão de bens municipais. Após o intervalo de dez dias, ela será apreciada em segundo turno.

Simões alertou que o projeto “retira da Câmara a autorização para a venda e concessões de bens públicos”. Em discurso na sessão desta terça, ele destacou a importância de adequação aos critérios de interesse público, que seriam dispensados, inclusive o processo licitatório, segundo o projeto.

Para ele, a proposta do prefeito, ao dispensar um relatório para informar qual o interesse público, passando pela autorização legislativa e de procedimento licitatório, dispensado na nova redação, fere procedimentos indispensáveis quando se trata de venda e concessões de bens do município.

O Art. 28 teria o seguinte texto: “A concessão de uso dos bens públicos de uso especial e dominiais far-se-á mediante contrato precedido de procedimento licitatório, dispensado este quando o uso se destinar a concessionária de serviço público, a entidades assistenciais, ou quando houver interesse público relevante, devidamente justificado”.

A proposta, que já havia sido aprovada na Comissão de Políticas Urbanas, afirma que o objetivo é “adequar o texto da Lei Municipal à Lei Nacional nº 14.133/2022 (nova Lei de Licitações). Além disso, altera a redação do art. 28, que trata da forma de concessão de uso dos bens públicos”.

“A alienação de bens municipais observará o disposto na lei nacional de licitações e contratos administrativos, na forma do disposto no artigo 22, inciso XXVII, da Constituição Federal”. Assim ficaria o Art. 25 da Lei Orgânica, caso o projeto seja aprovado em segundo turno.

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