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MPES faz busca e apreensão em Sooretama para investigar corrupção

Policiais cumpriram cinco mandados para apreensão de documentos, computadores, mídias e outros equipamentos

Corrupção ativa e passiva, peculato, fraude à licitação e lavagem de dinheiro estão entre os crimes alvos da operação “Cum Claves II”, deflagrada nesta quarta-feira (4) na Prefeitura de Sooretama (norte do Estado) – hoje sob gestão de Alessandro Brodel (Republicanos) – pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES). O valor dos contratos investigados supera R$ 22 milhões.

Por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e do subprocurador-geral de Justiça Judicial, Josemar Moreira, a investigação mira fraudes em contratos no setor de coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos. Os trabalhos contam com a participação e apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

Foram cumpridos cinco mandados de buscas e apreensões para recolhimento de documentos, computadores, mídias e outros equipamentos visando apurar as práticas criminosas envolvendo integrantes da administração municipal.

A investigação aponta a existência de fraudes em favor de empresa situada no estado da Bahia, que contou com a colaboração ilícita de empresários e agentes públicos capixabas para vencer licitações em diversos municípios do Espírito Santo, como Sooretama.

A ação desta quarta-feira é um desdobramento da operação “Persistência” e da primeira fase da “Cum Claves”, realizadas em fevereiro, em Linhares e São Mateus, no norte do Estado. Foram apurados crimes no setor de coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos nos dois municípios.
Os trabalhos contaram com a participação e apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES e com a cooperação do Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA), por meio do Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco Bahia).

Foram cumpridos, na época, 11 mandados de buscas e apreensões nos municípios capixabas de Linhares e Cariacica e em Salvador, na Bahia, para a apreensão de documentos, computadores, mídias e outros equipamentos visando apurar a prática de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude à licitação e lavagem de dinheiro.

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