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Morre José Roberto Mignone, radialista e colunista de Século Diário

Mignone estava internado há uma semana, após sofrer um AVC. Velório será nesta quarta-feira, na Ponta da Fruta
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José Roberto Mignone, um dos principais radialistas do Espírito Santo e colunista de Século Diário, faleceu na madrugada desta terça-feira (17), aos 75 anos. Ele estava internado há uma semana no Hospital Estadual Central, em Vitória, devido a um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que resultou em complicações. Mignone deixa a esposa, Monica, duas filhas e um filho, e dois netos e uma neta. O velório será nesta quarta-feira (18), às 11h, e a cremação às 15h, no Cemitério Parque da Paz, na Ponta da Fruta.

Nascido em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado, em 1948, José Roberto Mignone iniciou sua carreira na rádio ZYL-9, onde atuaram diversos nomes do cenário local e nacional, como o cantor e compositor Roberto Carlos, que começou a mostrar seu talento ainda criança na emissora.

Posteriormente, trabalhou nas principais emissoras do Espírito Santo, como Rádio Vitória, Rádio Capixaba, Rádio Espírito Santo, Rádio Tribuna, Sistema Gazeta de Rádio, Rádio América e Rede Sim. Mignone também trabalhou na TVE e na TV Assembleia como apresentador de noticiários e entrevistador.

O radialista morou por seis anos nos Estados Unidos, onde fez cursos de rádio e TV. Tinha ainda pós-graduação em Administração pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes) e obteve pré-qualificação no mestrado em Comunicação pela Universidade Nacional de Brasília (UNB).

Em Século Diário, José Roberto Mignone era colunista desde os primeiros anos e publicava, religiosamente, às segundas-feiras. Em 2018, ele lançou no jornal o livro virtual Eu sou uma longa história: 50 anos de rádio, em que rememorava sua trajetória. A obra foi publicada em textos periódicos e ele a estava reeditando desde maio deste ano em sua coluna.

“Sei como é o interesse do leitor quando se fala em livro de memórias. Sempre tem aqueles que gostariam de ver seu nome nas páginas do livro. Confesso que depois de pronto, pensei e repensei se faltava alguém, se tinha mais alguma história a contar. Não lembrei, mas deve ter” escreveu o radialista na primeira parte do livro.

“De qualquer forma, tive filhos, plantei árvores (tem três enormes em Manguinhos) e agora escrevi um livro. Dizem que todo homem, antes de morrer, deve ‘plantar uma árvore, ter um filho e escrever um livro’. Essa frase tem um significado muito profundo, que nos leva à nossa origem, nos religando à energia divina e nos ensinando um caminho de volta ao nosso Pai”, completou Mignone.

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