Crianças do CMEI Larissa Pereira Batista, em Bela Aurora, terão que ir para o Tarcílio Montanori
Mais uma comunidade de Cariacica denuncia o fechamento de escola no município. Desta vez, trata-se do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Larissa Pereira Batista, em Bela Aurora. Responsáveis pelas crianças, que preferem não se identificar por medo de represálias, relatam que o anúncio do fechamento foi feito em uma reunião na escola com a presença de representantes da Secretaria Municipal de Educação (Seme). Quando receberam o convite, pensaram que era para discutir coletivamente, mas quando chegaram lá, foram apenas comunicados de que as atividades seriam encerradas.
As crianças, a partir de 2024, terão que estudar no CMEI Tarcílio Montanori, no mesmo bairro, mas em uma localidade mais distante, já nas proximidades do bairro Boa Sorte. A resposta da Seme para o fechamento da unidade, segundo os responsáveis, foi de que a escola é muito pequena, contudo, destacam, “é muito boa, organizada, uma família, seu fechamento será uma perda incomparável para a comunidade”.
Uma das preocupações das famílias é que, no Tarcílio, as crianças possam ficar em um ambiente com superlotação, impossibilitando que tenham a atenção necessária. “Existe fila de espera no Tarcílio, não tem vaga. Como que de repente fecha uma escola e aparece um monte vaga?”, questionam.
De acordo com os responsáveis, no CMEI Larissa Pereira Batista estão matriculadas 120 crianças, 60 no turno matutino e 60 no vespertino. Outro problema, apontam, é a distância do outro CMEI. Embora seja no mesmo bairro, as famílias terão que se deslocar para mais longe, dificultando o acesso de quem não pode pagar transporte escolar.
Essa história consta no abaixo-assinado pelo não fechamento. “Ante esta bela história não poderíamos enquanto comunidade aceitar um fechamento inesperado, visto que a escola acomoda muito bem todos os seus alunos, tendo grande procura por parte da comunidade escolar. Reiteramos o pedido em reaver tal decisão que foi tomada sem qualquer consulta pública”, reivindica a comunidade no documento.
Imposição