Após ruídos e insatisfações, mercado se mantém de olho nas definições de Max Filho e Sergio Majeski para 2024
Ficaram pelo caminho
Ambos hoje sem mandato político, Max e Majeski disputaram a Câmara Federal em 2022. Majeski alcançou 40,1 mil votos, enquanto Max 16,8 mil – resultado aquém do esperado. O PSDB, contrariando as cotações, ficou sem nenhuma cadeira.
Longe
Na disputa contra Arnaldinho em 2020, Max chegou a avançar para o segundo turno, mas perdeu com folga. O atual prefeito levou com 69%, contra 30,9% de Max.
Atores
Em busca da reeleição, Arnaldinho tenta formar uma frente ampla, envolvendo diferentes partidos, mesmo com posições contraditórias. Chegou a citar interesse pelo PL, que refutou a possibilidade e trabalha com a possibilidade de lançar um novato, o empresário e médico veterinário Thiago Nascimento, além de manter no radar o secretário de Estado de Segurança Pública, Alexandre Ramalho, hoje no Podemos.
Filme repetido
Já Majeski, tem tempo, volta seus planos para a eleição em Vitória, onde tem amplo eleitorado. No passado, foi preterido pelo PSB, seu ex-partido, como ocorre agora com o PSDB. Ele reclama exclusão dos debates sobre a disputa, que o partido entregou ao ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas, justamente o candidato de 2024.
Gente de sobra
No mesmo campo onde ele transita, tem ainda as movimentações dos deputados estaduais Tyago Hoffmann (PSB) e Gandini (a um passo do PSD), mais claras, e outras nem tanto, como do ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania) e do deputado estadual Mazinho dos Anjos (PSDB).
Direita x esquerda
Esse bloco, que pode se consolidar como uma terceira via, vai esbarrar, na esquerda, com os deputados estaduais João Coser (PT) e Camila Valadão (Psol). Na direita, com o prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) e Capitão Assumção (PL) – Ramalho também é uma opção, seguindo os planos da Nacional do Podemos.
Crítica
Casagrande reuniu mais de 400 vereadores de municípios capixabas nesta quinta-feira (16), no Palácio Anchieta, em evento em parceria com a Associação das Câmaras de Vereadores do Espírito Santo (Ascamves). A vereadora de Vitória Karla Coser (PT) fez uma crítica válida: mulheres ainda são apenas 15% das câmaras, e nenhuma foi convidada para falar no evento. Representatividade passou longe.
Demorou até…
O Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAO) do Ministério Público do Estado (MPES) não perde nada com o pedido de entrega do cargo feito pelo promotor Marcelo Lemos. No histórico dele à frente da função, quem ganhou foram apenas as poluidoras Vale e ArcelorMittal. A população, jamais!
Demorou até II…
Depois de tantos anos sem sofrer nenhum arranhão pelo MPES, apesar da incontáveis polêmicas e declarações questionáveis, e de não ter movido sequer uma ação contra as responsáveis pela poluição do ar na Capital, o pedido chama atenção. Marcelo Lemos o relaciona aos “últimos acontecimentos”, e nada mais. Os bastidores devem estar animados. A conferir!
Nas redes
“Cadê o dinheiro do campo de Eldorado, prefeito? Estão rasgando o dinheiro da população. Estou aqui para pedir prestação de contas sobre o dinheiro que era para ser investido no campo (…)”. Pablo Muribeca, deputado estadual prestes a se filiar ao Republicanos, em mais uma investiga contra o prefeito da Serra, Sergio Vidigal (PDT).
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Jogadas de 2024
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