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Comunidade de Moxuara também se posiciona contra fechamento de escola

Gestão de Euclério vai fechar a Adalberto Queiroz. Estudantes terão que ir para escola em Campo Verde

A comunidade de Moxuara, em Cariacica, é mais uma no município a denunciar o fechamento de uma unidade de ensino. A Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) Adalberto Queiroz não funcionará mais no ano letivo de 2024. A opção apresentada pela Secretaria Municipal de Educação (Seme) para as famílias das crianças foi matricular os estudantes na EMEF Maria Guilhermina de Castro, no bairro Campo Verde, mas a comunidade quer que a unidade de ensino de Moxuara permaneça funcionando.

Avó de dois estudantes, Analice Maria Ferreira Rocha relata que houve rumores de que a escola fecharia, por isso, os responsáveis procuraram informações no colégio, que, diante dos questionamentos, organizou uma reunião com as famílias e confirmou a medida, contudo, sem explicar o motivo. “É um colégio muito bom, temos nada a questionar a respeito da conduta dos professores”, diz.

Analice afirma que uma das queixas das famílias é que o deslocamento para o bairro Campo Verde é maior. Além disso, existe uma linha de ônibus no bairro Moxuara que possibilita o transporte dos estudantes ida e volta dentro da comunidade. “Vai ser muito decepcionante se a escola fechar”, lamenta.

Ela recorda que, neste sábado (18), em Campo Grande, haverá o Ato em Defesa da Educação Pública de Cariacica, reunindo diversas comunidades escolares contra o fechamento das escolas. Os moradores de Moxuara se organizam para participar. 

Divulgação

A EMEF Jones dos Santos Neves, em Boa Sorte, também irá fechar. A gestão do prefeito Euclério Sampaio (MDB) afirma que, neste caso, também será feita uma reforma, e não um fechamento definitivo, conforme aponta Carla Santos Ferreira, mãe de uma aluna de 8 anos que é cadeirante. Ela acredita, porém, que se de fato fosse somente uma reforma, a prefeitura buscaria dialogar com a comunidade, por se tratar de uma iniciativa que seria positiva para a gestão. Carla informa que os alunos do Jones dos Santos Neves terão que se matricular na EMEF Amenophis de Assis, em Vale Esperança.

Há, ainda, o caso da EMEF Nilton Gomes, em Cruzeiro do Sul, que será demolida para construção de um novo prédio. A prefeitura decidiu que os estudantes terão que ir para escolas de bairros próximos. A reivindicação da comunidade é a garantia de um prédio para funcionamento provisório da unidade enquanto ocorrer a reforma, em vez de realocar os estudantes em outros colégios. 

Uma comissão de representantes da unidade se reuniu com a secretária de Educação, Luzian Belisario dos Santos, e o vereador Marcelo Zonta (Cidadania), nessa segunda-feira (13), mas saiu de lá desesperançadaA comissão apresentou a proposta de três espaços nos quais a unidade de ensino poderia funcionar provisoriamente. A secretária afirmou que iria visitá-los, mas não marcou uma data para retornar ao grupo sobre a decisão a ser tomada. Além disso, informou que os responsáveis deveriam matricular as crianças nas escolas a serem designadas pela prefeitura.

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