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Corrida eleitoral em Vitória já consolida nomes à prefeitura

Com pré-campanhas ativas, João Coser e Camila Valadão se movimentam no mercado

A dez meses das eleições municipais de 2024, as articulações partidárias já apontam nomes com maiores probabilidades para concorrer à Prefeitura de Vitória, a partir de parcerias consolidadas. Das siglas partidárias, considerando as maiores, o MDB, apesar de levar vantagem em número de filiados, terá que se contentar, mais uma vez, em ser coadjuvante, por conta da crise interna iniciada em 2018.

O PT e o Psol, no campo da esquerda, largam na frente, não apenas por terem consolidado os nomes, com o ex-prefeito João Coser e a ex-vereadora Camila Valadão, respectivamente, ambos deputados estaduais, como por já apresentarem estruturação de campanhas eleitorais.

Do outro lado, à direita, o Republicanos, que tenta reeleger o prefeito Lorenzo Pazolini, e o PL, com o deputado estadual Capitão Assumção, representante do bolsonarismo, com apoio de parte do público evangélico, cuja maioria segue candidatos da direita e da extrema direita.

Camila Valadão e João Coser desenvolvem pré-campanhas dentro do mesmo campo, com diferenças na forma de garantir novos apoios. Enquanto João se mantém colado na estrutura petista, contando com a força do seu partido, e busca o apoio do governo estadual, Camila amplia seus movimentos, como a recente iniciativa de levar sua atuação a Brasília, para denunciar ações contra quilombolas no Estado.

São dois movimentos distintos, para um encontro marcado no segundo turno, se houver, a fim de assegurar a prefeitura da Capital ao campo da esquerda. Os dois têm conversado nesse sentido, segundo os meios políticos, que apontam o também deputado Tyago Hoffmann (PSB) correndo isolado, apesar de sua proximidade com Casagrande, do mesmo partido.

Nesse fim de semana, ele deu uma arrancada na pré-candidatura, exibindo em ato político realizado em Vitória o presidente nacional da sigla, Carlos Siqueira, e a ex-senadora Rose de Freitas, do MDB. No entanto, não houve a participação do vice-governador, Ricardo Ferraço, substituto de Rose na presidência da legenda no Estado. Nos bastidores, o MDB de Ricardo Ferraço mira apenas 2026, quando, no governo, tentará se reeleger. Essa informação, inclusive, já foi confirmada publicamente pelo presidente nacional da legenda, deputado federal Baleia Rossi.

O novo presidente do MDB, no cargo há cerca de dois meses, mantêm a mesma estrutura da ex-senadora, sem conseguir alterar o clima de insatisfação que resultou na saída de peças importantes, como o ex-prefeito de Linhares, Guerino Zanon (PSD), em 2022, por não encontrar espaço para sua candidatura ao governo do Estado. Dos oito prefeitos eleitos em 2020, sobram sete. São eles o de Alto Rio Novo, Luiz Américo Borel; Irupi, Edmilson Meireles; Laranja da Terra, Josafá Storch: Mantenópolis, Hermínio Hespanhol; Mucurici, Atanael Passos Wagmacker; Rio Bananal, Edimilson Santos Eliziário; e Vargem Alta, Elieser Rabello. 

Mais discreto, o também ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) segue resgatado capital políticos em áreas sedimentadas por seus dois mandatos na Prefeitura de Vitória, correndo na mesma raia que João Coser. Apesar de ainda não ter sido formalizada no mercado, é uma pré-candidatura que também avança e pode se fortalecer mais à frente, depois das festas de final de ano. Da mesma forma que o deputado Fabrício Gandini (PSD), que aproveita os espaços no seu mandato na Assembleia para ampliar a visibilidade junto ao eleitorado.

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