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‘Intenção é formar chapa única de oposição em Mimoso do Sul’

Pré-candidato a prefeito pelo PT, Vaval fala sobre as articulações municipais

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“Vamos fazer uma pesquisa para saber quem é o nosso candidato, porque a nossa intenção é formar chapa única de oposição para disputar a prefeitura”. É com esse espírito que Demerval Cesar Ribeiro, o Vaval, encara sua pré-candidatura a prefeito de Mimoso do Sul, cidade do sul do Estado, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), nas eleições municipais de outubro deste ano.

No pleito de 2020, ele também disputou o cargo de prefeito e ficou em terceiro lugar, com 11,21% dos votos. O atual prefeito, Peter Costa (Republicanos), foi, na época, a pessoa mais jovem a se eleger para o cargo no município, com 30 anos.

“Está sendo quase o estilo Lula, lá em Brasília. A gente está juntando forças de tudo quanto é lado pra tentar fazer uma chapa forte. Eu, por exemplo, sou do PT, o Airton [candidato a prefeito em 2020] ficou do lado do Bolsonaro em 2022, e também apoiou o Manato (PL) na eleição para governador. E a gente está em conversas visando sair um candidato. Não quer dizer que vai ser eu, mas há grandes chances de ser eu”, conta Vaval.

No grupo da oposição estão três ex-prefeitos de Mimoso, segundo Vaval: Giló (MDB), antecessor de Peter Costa que o apoiou em 2020, mas de quem se afastou; José Carlos Rezende (União); e Ronan Rangel. A ex-prefeita Flávia Cysne (PSB) também teria diálogos com esse grupo, mas não há confirmação de apoio formal até o momento.

Outro pré-candidato a prefeito que está no grupo é Airton (União), que também disputou a Prefeitura de Mimoso do Sul em 2020 e ficou em segundo lugar. O Doutor Nilmar, médico conhecido na cidade, é outro pré-candidato que integra o grupo.

O grupo de oposição, segundo o pré-candidato do PT, tem o apoio de três deputados estaduais: Tyago Hoffmann (PSB); Iriny Lopes e João Coser (ambos do PT); e Bruno Resende (União) – este último, filho do ex-prefeito José Carlos Resende. O deputado federal Helder Salamão e o senador Fabiano Contarato, outros dois do PT, também apoiam a “frente única” de oposição.

“Nos juntamos porque temos críticas à forma de governar do prefeito atual. Tudo o que ele faz é com recursos do governo do Estado, não consegue fazer nenhum investimento com recuro próprio” critica Vaval.

Trajetória

Completando 70 anos em 2024, Vaval se considera uma “cara nova” na política. Ele fez carreira como servidor do Banco do Brasil e se tornou advogado depois da aposentadoria, na primeira década dos anos 2000. Foi por essa época, também, que se filiou ao PT, partido pelo qual tem admiração desde a fundação, nos anos 1980. Em 2016, foi o nono candidato a vereador mais votado em Mimoso do Sul, mas não se elegeu por causa da baixa votação da legenda.

Católico, Vaval afirma que está “a mando da Igreja” na política. “As pessoas de bem tem que ir pra política, porque o poder não fica vazio. Se a gente não vai, outro assume”, completa o pré-candidato.

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