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Cinco, seis…

Congestionamento no grupo de Casagrande só aumenta em Vitória e a pergunta permanece: quem passará pelo funil?

Leonardo Sá

As últimas movimentações do mercado político na disputa à Prefeitura de Vitória só aumentaram o congestionamento registrado há meses na base do governador Renato Casagrande (PSB). A recente saída do cargo de secretário de Estado da Segurança do coronel Alexandre Ramalho (Podemos), para se dedicar ao pleito, mantém em alerta lideranças capixabas, diante das incertezas sobre o colégio eleitoral. Como já analisado aqui várias vezes, o Podemos defende a candidatura na Capital, enquanto Ramalho tem preferência por Vila Velha, precisando para isso, porém, trocar de partido. Pouco tempo atrás, com Ramalho no páreo, orbitava em torno do governador o “grupo dos cinco”. A conta já subiu para seis, com o anúncio do ex-deputado estadual Sergio Majeski, de filiação ao PDT para encarar seu projeto antigo de disputar a prefeitura. O partido, liderado pelo aliado fiel de Casagrande, Sergio Vidigal, prefeito da Serra, se soma no cenário ao próprio PSB, com o deputado estadual Tyago Hoffmann; ao PSDB, com o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas; ao PSD, com Fabrício Gandini; e ao PT, com João Coser. Todos personagens e legendas que, no Espírito Santo, são ligadas ao governador, que, por sua vez, se esquiva de tomar posição, ao menos publicamente. É muito palanque no mesmo bloco? Sim, sem dúvida! E a essa altura do jogo, ninguém arreda o pé, atrás de fichas para colocar na mesa de negociação. Mais do que nunca, portanto, permanece a pergunta: quem passará pelo funil?

Fechadíssimos
Vale lembrar que, na Grande Vitória, em relação ao apoio e palanque de Casagrande, a Capital é a única nessa situação. Nos demais, está “tudo dominado”: Arnaldinho Borgo (Podemos), em Vila Velha; Euclério Sampaio (União), em Cariacica; e Vidigal, na Serra.

Sem espaço
Majeski se filia ao PDT no próximo dia 22, após deixar o PSDB insatisfeito por ter sido preterido do debate eleitoral interno. O ex-deputado nunca escondeu o desejo de disputar a Prefeitura de Vitória, mas, desde o início, a cúpula do ninho tucano convergiu para o nome de Luiz Paulo, que se movimenta há meses, inclusive com contratação antecipada de equipe para atuar na pré-campanha.

Caminhos
Na Assembleia, Majeski atuava de forma independente em relação a Casagrande e, no PSDB, tentou entrar na Câmara dos Deputados, em 2022, sem êxito, apesar dos 40,1 mil votos. Na questão partidária, também teve problemas no PSB, onde foi impedido de ser candidato ao Senado e à Prefeitura de Vitória. Só falta o PDT inventar depois de aprontar…já pensou?

Troca de mãos
Por falar em Ramalho, de férias em Morro de São Paulo, na Bahia, entre muitas dicas de turismo, típica dos blogueiros da internet, ele exaltou a escolha de Eugênio Ricas como seu substituto: “Excelente indicação. Não tenho dúvida de que fará um trabalho sensacional”. Bom…veremos!

Majoritárias
O PP, do deputado federal Da Vitória, segue com filiações para palanques deste ano. Nos últimos dias, emplacou o ex-prefeito de Guaçuí Vagner Rodrigues, que tentará novamente a cadeira, e, em Dores do Rio Preto, o ex-presidente da Câmara de Vereadores Thiaguinho, candidato à sucessão do prefeito Ninho, também filiado após deixar o Podemos.

Arrastada
Após um longo período de recesso e com um Carnaval batendo à porta, a primeira sessão de votações da Assembleia Legislativa, nesta terça-feira (6), foi fraca, fraca. Dá para esperar mais desta quarta (7)? Difícil, viu!?

Condenação
Da secretária estadual das Mulheres, Jaqueline Moraes (PSB), ex-vice-governadora, no Twitter: “Um ex-vereador da nossa capital, hoje deputado, foi condenado pela Justiça por me caluniar, difamar e injuriar. Para mim, minha família e todas as mulheres, detestadas pelo grupo político do qual ele faz parte, um alívio. Sigo confiando na Justiça, como tem que ser”.

Condenação II
O imbróglio que veio a público foi com Gilvan da Federal (PL), em 2021, que hoje ocupa cadeira na Câmara dos Deputados. Jaqueline o processou após discurso em plenário que foi divulgado nas redes sociais, acusando-a de “enriquecimento acelerado” e dona de “fazendas e fazendas”. A secretária já tinha conseguido, também via Justiça, a retirada do conteúdo do ar.

Nas redes
“(…) Pazolini, cadê o fumacê? Estamos enfrentando um período epidêmico da dengue em todo o Brasil. A cada semana, aumenta o número de novos casos. E aqui em Vitória, as pessoas estão assustadas com a quantidade de mosquitos que estão vendo nos bairros. Mas a população não está vendo o carro de fumacê nas ruas. Falta gestão da prefeitura e quem paga é a população (…)”. Karla Coser, vereadora de Vitória pelo PT.

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