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Secretário marca para o dia 14 reunião com motoristas de aplicativo

Eugênio Ricas e categoria debatem demandas de segurança, como a implantação do botão do pânico

A reunião com o secretário estadual de Segurança Pública, Eugênio Ricas, solicitada pelo Sintappes, sindicato que representa os motoristas de aplicativo no Espírito Santo, está marcada para a manhã da próxima quinta-feira (14), na Secretaria Estadual de Segurança Pública e Defesa Social. Além da entidade, participarão representantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Associação dos Motoristas de Aplicativo do Estado do Espírito Santo (Amapes). Um representante da Uber estará presente de maneira remota.

O presidente do Sintappes, Gessé Gomes de Souza, considera importante a presença de um representante da Uber. No entanto, defende que deveria haver a presença de todas as plataformas. Durante a reunião, afirma, a categoria vai conhecer o projeto de implementação do botão do pânico para motoristas de aplicativo. “A proposta não foi discutida com a gente”, pontua.

A possibilidade de implementação do botão do pânico foi informada pelo gestor em uma reunião com o sindicato no mês passado, por ocasião do desaparecimento do motorista Jonata de Souza Oliveira, que dias depois foi encontrado morto. Alguns dos questionamentos que os motoristas querem fazer ao secretário é se a instalação será para todos trabalhadores, de todas plataformas. Outra resposta que eles querem é se a tecnologia será independente do aparelho celular. Gessé explica que se o botão do pânico estiver ligado a esse equipamento, a política de segurança não terá efeito, pois a primeira coisa que o criminoso rouba quando rende o motorista, é o celular.
Durante a reunião, também vai ser apresentada à Sesp a proposta de instalação de câmeras nos veículos. A expectativa, afirma o dirigente sindical, é de que a proposta seja acolhida pela pasta. O Sintappes propõe que a instalação de câmeras nos veículos seja durante o período noturno e em tempo real.

Segundo Gessé, as câmeras seriam uma ação de prevenção, enquanto o botão do pânico, embora considerem uma iniciativa importante, seria algo mais voltado para a necessidade de o motorista buscar ajuda ao sofrer a violência.

As câmeras, sugere a entidade, seriam instaladas por meio de uma parceria entre o Governo do Estado, por meio da Sesp, com a disponibilização de 2 mil conexões simultâneas ao Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes). Teriam prioridade motoristas mulheres, negros, com deficiência e da comunidade LGBTQIA+. Outros 20% para trabalhadores com menos de três meses de cadastro em plataformas de aplicativos e essa mesma porcentagem para os demais trabalhadores cadastrados. Também seriam destinados 10% para taxistas.

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