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Servidores de Cachoeiro se organizam para debater pautas da categoria

Sindicato representativo realizará assembleia geral em abril; valor do reajuste aprovado gerou insatisfação

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O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cachoeiro de Itapemirim (Sindimunicipal), no sul do Estado, realizará, no próximo dia 22 de abril, uma assembleia geral para definir a pauta de revindicações de 2024. O encontro acontecerá na sede do sindicato, no bairro Gilberto Machado, a partir das 18h. O edital de convocação foi publicado nessa terça-feira (9).

De acordo com o sindicato, as principais pautas incluem reajuste salarial de pelo menos 24.73%; reajuste do tíquete-alimentação para R$ 1,1 mil; atualização da tabela de subsídios; e pagamento de promoções e progressões dos servidores. Também está na pauta deliberações sobre manifestação pacífica, greve parcial ou geral e operação tartaruga.

A realização da assembleia, apesar de prevista no estatuto da entidade, acontecerá em meio à insatisfação dos servidores com o reajuste proposto pela gestão do prefeito Victor Coelho (PSB) e aprovado na Câmara de Vereadores. No último dia 2 de abril, aprovou-se por unanimidade e em regime de urgência, projeto de lei para revisão geral de 5% nos vencimentos dos servidores do Poder Executivo. Também foram aprovadas três emendas à proposta original.

O projeto inclui: reajuste escalonado dos salários, em duas parcelas de 2,5%; aumento de salário e vale-alimentação de conselheiros tutelares; pagamento do piso do magistério; atualização de tabelas de subsídios para grupos operacionais e especializados; adicional de insalubridade para agentes comunitários de saúde e combate a endemias.

As três emendas aprovadas se referem a: adicionais de insalubridade e periculosidade incidindo sobre o valor total dos vencimentos recebidos pelos servidores; garantia do mesmo percentual de reajuste aos professores efetivos e de Designação Temporária (DTs); aplicação do piso salarial dos professores à base da carreira do subsídio.

“É inadmissível que, diante de uma defasagem salarial alarmante de 24,73%, o prefeito tenha proposto um aumento irrisório de 5%, dividido em duas parcelas, que sequer corrige minimamente as perdas que os servidores sofrem ao longo dos anos. Além disso, é importante ressaltar que esse aumento não atinge a grande maioria dos servidores, dado que a tabela salarial já se encontra defasada”, protestou o sindicato em uma nota de repúdio um dia depois da votação.

“O descaso com os servidores efetivos e da educação, é ainda mais preocupante. Enquanto o prefeito se vangloria de atualizar o piso da tabela salarial, na prática, poucos professores serão beneficiados, uma vez que o piso será aplicado na inicial sem os respectivos reflexos, achatando a carreira da categoria”, continua a nota.

O sindicato argumentou, ainda, que a criação do nível 3 na tabela contemplou apenas o grupo operacional. A entidade afirmou, ainda, estar “muito preocupada com o futuro dos servidores e da população, pois, o município tem feito vários empréstimos milionários e isso poderá comprometer a folha de pagamento e os investimentos futuros”.

Durante a assembleia, também deverão ser colocadas pautas adicionais que os servidores considerarem pertinentes.

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