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Estratégia montada

Até outro dia fora do tabuleiro, Danilo Bahiense já inicia “raio-x” de áreas da gestão de Guarapari

Lucas S.Costa/Ales

Segurança Pública, Saúde e Educação. Em apenas dois dias, o deputado estadual Danilo Bahiense (PL) apresentou números, problemas e propostas direcionados ao município de Guarapari, onde é pré-candidato a prefeito este ano. Não citou o nome do prefeito, Edson Magalhães (PSDB), que tentará eleger um sucessor, mas já deixa clara sua estratégia para efetivar a largada no palanque, até outro dia totalmente fora das cotações do mercado político. Bahiense entrou no jogo recentemente, para atender aos planos do presidente estadual do PL, senador Magno Malta, que insiste na meta de lançar nomes em todos os municípios do Estado. Ele tem base eleitoral em Vila Velha, mas caiu em Guarapari porque tem casa e alguma relação com o município, pontos considerados suficientes por Magno para sustentar uma candidatura majoritária. A entrada de Bahiense faz frente ao também deputado Zé Preto, que deixou o PL para entrar no PP e disputar a prefeitura, após apontar isolamento na legenda comandada por Magno. Zé Preto não é de usar a tribuna da Assembleia na mesma frequência de Bahiense, nem os dois deputados têm perfis de combate direto e efusivo, mas está aí uma situação que passa a chamar atenção. Todos contra Magalhães, sem demarcar o próprio território na disputa municipal? Quero só ver…

No alvo
Bahiense já vinha falando de questões pontuais sobre Guarapari, mas focar em áreas sensíveis e de maior apelo popular tem objetivos certeiros. Vem muito mais pela frente!

Campo
O deputado também gravou vídeo ao lado de dirigentes do PL em andanças pelo município, em que coloca em prática outra jogada de campanha: “Guarapari é de direita, 59% dos votos foram em Bolsonaro”, apostou, anunciando articulações e definição de metas com a chapa de vereadores.

Lados opostos
Zé Preto, ao contrário do colega de plenário, tem reduto em Guarapari e foi vereador por dois mandatos. Chegou à Assembleia com 15,9 mil votos, sendo 12,2 mil somente na cidade. Ele se destoava da bancada do PL por alinhamento ao governo de Renato Casagrande (PSB), de quem os bolsonaristas são opositores ferrenhos. Isso também deve se refletir no pleito municipal.

Bonde lotado
Os deputados estaduais são apenas uma fatia do bolo gigante de candidatos que se apresentam no município, inclusive com trânsito no mesmo bloco político. Com as próximas negociações e alianças, o tabuleiro, tudo indica, será reduzido.

Bonde lotado II
Ligados a Casagrande, se movimentam ainda Gedson Merizio (Podemos) e Ted Conti (PSB), ambos abrigados na gestão estadual. Da Câmara de Vereadores, são pré-candidatos Rodrigo Borges (Republicanos), um dos principais representantes da oposição local, e o presidente da Casa, Wendel Lima (MDB).

Tudo em casa
O prefeito, por sua vez, apostou em uma “solução caseira” para garantir a manutenção do poder político no município: a chapa da sucessão é encabeçada pelo secretário de Obras, Emanuel Vieira (União), tendo na vice Tamili Mardegam (PSDB), da pasta de Educação.

Por fora
Outro movimento local é o da “Frente Guarapari que Queremos”, de partidos progressistas, que considera os seguintes nomes: Ted Conti; José Amaral (Psol), Oylas Pereira (PT) e Zazá (PV).

Tudo igual
Voltando à Assembleia, a polêmica do reajuste dos servidores não rendeu muito na sessão da Assembleia Legislativa dessa terça-feira (30). Uma ou outra manifestação a mais em favor do pleito e a aprovação de uma indicação feita por João Coser (PT).

Tudo igual II
A indicação, na verdade, oficializa a reivindicação ao governador para que reconsidere o índice de 4,5% e dialogue com sindicatos e associações representativas. E acrescenta outro ponto: “a revisão do valor do auxílio-alimentação”.

Nas redes
“Por que o secretário Felipe Rigoni não quer comparecer à CPI da Qualidade do Ar? (…) com essa postura, o secretário de Estado descumpre uma determinação da CPI, que tem poderes típicos do judiciário. O nosso entendimento é de que ele comete crime! (…)”. André Moreira, vereador de Vitória pelo Psol.

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