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Se o palanque à Prefeitura de Vitória não vingar, Capitã Estéfane dependerá de mais ajustes para o “plano B”

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As movimentações da vice-prefeita de Vitória, Capitã Estéfane (Podemos), para erguer um palanque majoritário este ano, dependem dos acordos firmados no grupo que orbita em torno do governador Renato Casagrande (PSB) e tenta consolidar uma terceira via na Capital. A primeira baixa já ocorreu, do deputado estadual Tyago Hoffmann (PSB), e outras devem vir na sequência, em nome do projeto de poder pela segunda principal vitrine política do Estado, que tem reflexos em 2026. Se houver convergência para um único candidato, o que hoje é a tendência, para onde ela iria, então, nas eleições de outubro? “Meu desejo pessoal é não ser vice de novo”, declarou ao programa Política ES, da TV Século, sem refutar, porém, seguir os planos determinados pelo partido. A outra opção possível, cogitada anteriormente, que é a Câmara Municipal, segundo ela, ganhou novo contexto com a definição da pré-candidatura. Isso porque, nessa fase de construção, ela diz já contar com apoio de vereadores que tentarão o pleito. “Não acho recomendado, mas se isso acontecer, vai ser conversado e aprovado pelo grupo”, afirmou. No posto que ocupa, apesar do cerceamento do prefeito, Lorenzo Pazolini (Republicanos), e com a votação que obteve em 2022 – mais de 10 mil -, Capitã Estéfane ocuparia lugar de destaque na chapa. O Podemos tem dois vereadores que buscarão a reeleição – André Brandino e Chico Hosken – e outros pré-candidatos “muito qualificados, já testados nas urnas”, como ela garantiu, sem relevar os nomes. A meta é fazer duas cadeiras, “podendo três, ou quem sabe um pouco mais”, projetou. Teria espaço para todo mundo, sem chiados? A conferir!

No jogo
A vice-prefeita também considera participar da construção do projeto e apoiar o candidato do grupo, garantindo que seu nome não foi anunciado como “estratégia de trampolim e negociação. “É um sonho poder contribuir”, exalta. Mas, no atual cenário, convenhamos, não dá para imaginá-la fora da eleição deste ano.

No jogo II
A pré-candidatura à prefeitura foi anunciada em abril passado, junto com filiação de Capitã Estéfane ao Podemos, após deixar o Patriota. Surpreendeu o mercado político, até mesmo considerando o campo já congestionado no arco de Casagrande e na área de centro-direita.

Espaço preenchido
Por outro lado, atende ao projeto da Nacional do Podemos, antes destinado ao coronel Alexandre Ramalho, hoje no PL e pré-candidato em Vila Velha. Na região metropolitana, o partido investe nas reeleições de Arnaldinho Borgo, adversário de Ramalho, e em Viana, de Wanderson Bueno. Ficou o buraco principal, a Capital.

‘No varejo’
Capitã Estéfane avalia que sua candidatura de 2022, se pensar isoladamente, teve resultado aquém do exigido para uma disputa à Câmara Federal. Mas não se considerar o que ela chama de “todas as condições desfavoráveis, financeiramente, politicamente e estruturalmente”. A vice-prefeita destaca que não teve “nenhum apoio ou articulação política grandiosa”, e os votos foram “na raça, no varejo, boca a boca”.

Novo abrigo
Ela contou ainda que pesou na sua decisão de deixar o Patriota a falta de projeção política e de liderança forte no Estado. O partido se fundiu com o PTB e virou PRD, liderado agora pelo presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Santos, que segue, porém, no Podemos.

Novo abrigo II
Mais do que isso, ela também se diz “muito confortável” na legenda liderada no Estado pelo deputado federal Gilson Daniel, com suas “crenças, valores e princípios”, e destaca o protagonismo feminino – o partido é presidido por uma mulher (Renata Abreu).

Menos um
No bloco de Casagrande, em que se situa a vice-prefeita, vale lembrar que já estão o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), cuja candidatura parece irreversível; o deputado estadual Fabricio Gandini (PSD); e o ex-deputado Sergio Majeski (PDT). Hoffmann recuou e o ex-prefeito Luciano Rezende (Cidadania) apareceu no início das articulações, mas depois mergulhou.

Cotoveladas
Os outros campos também dividem espaço em Vitória. A esquerda tem o deputado estadual João Coser (PT) e a deputada Camila Valadão (Psol). Na direita e extrema direita, Pazolini e o também deputado estadual Capitão Assumção (PL), que tenta se cacifar como o candidato de Jair Bolsonaro.

Nada mudou
No bloco da esquerda, a única chance de baixa é de Camila Valadão, como deseja e espera Coser, numa união de esforços contra o atual prefeito. Mas, até que se prove contrário, ela se mantém no projeto e, outro dia, como citado aqui, contratou a equipe do cientista político João Gualberto.

Nas redes
“Será que é esse o melhor lugar para se viver no Brasil? Mais um dia de pó preto em Vitória. Fizemos um requerimento de informação à Secretaria Municipal do Meio Ambiente (…) Precisamos de soluções urgentes para a qualidade do ar da nossa Capital! Nós seguimos com a CPI da Qualidade do Ar e precisamos do apoio popular para garantir que essa consiga ir até o final (…)”. André Moreira, vereador pelo Psol, ao exibir imagens das emissões visíveis nesta terça-feira (14).

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https://www.seculodiario.com.br/socioeconomicas/planos-ampliados

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