Nome do PDT eleva para seis o número de concorrentes à prefeitura e envolve o atual prefeito
A confirmação da pré-candidatura a prefeito do ex-secretário de Saúde de São Mateus, norte do Estado, Henrique Follador (PDT), começa a definir o contexto para as eleições de outubro, com a expectativa de que o atual prefeito, Daniel da Açaí, do mesmo partido, assuma a campanha do seu ex-auxiliar, considerando que toda a movimentação nesse sentido vem do seu grupo político.
O apoio a Follador seria uma forma de o atual prefeito manter-se atuante eleitoralmente no município, um dos mais importantes do norte do Estado, apesar de estar impedido de candidatar-se, por estar no segundo mandato. Esse foi o foco principal dos pronunciamentos feitos na reunião entre dirigentes do PDT para formalizar a pré-candidatura.
Toda essa movimentação tomou força depois que o governo reforçou o apoio ao ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB), por articulação do vice-governador, Ricardo Ferraço, isolando o partido do prefeito. Boroto tenta anular a condenação por improbidade administrativa, que o torna inelegível até 2027 e entrou com recurso na Justiça, datada do último dia 29 de maio.
A indagação que circula no meio político é como ficará o governador Renato Casagrande (PSB), considerando a proximidade de Daniel da Açaí, que o apoiou nas eleições de 2022, e, também, com o presidente estadual do PDT, Sergio Vidigal, prefeito da Serra, seu antigo aliado.
Ao confirmar sua pretensão, Follador afirma que o plano de governo será construído a partir do diálogo com a população e a gestão terá com eixo a experiência adquirida ao longo da carreira, tanto na iniciativa privada quanto nos 10 anos em gestão pública. Ele foi secretário de Saúde em São Mateus e em Santa Teresa (região serrana).
Com esse palanque, São Mateus fica com oito nomes para a disputa eleitoral: a professora Zenilza Pauli, do PT; o radialista Carlinhos Lyrio (Republicanos); o também radialista Ferreira Júnior (Rede); o presidente da Câmara de Vereadores, Paulo Fundão (União); o empresário Marcus Batista, conhecido como Marcus Cozivip (Podemos); o ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB), caso consiga liminar na Justiça; e o pastor Nilis Castberg (PL).