Político do Podemos governou o município de 2013 a 2016 e também presidiu a Câmara
Marquinhos Assad (Podemos) lançará, nesta quinta-feira (20), seu palanque a prefeito de Anchieta, no litoral sul do Estado. O evento ocorrerá no Clube Vila Rica, a partir das 19h20, no qual também serão apresentados os pré-candidatos a vereador do partido. Os deputados federais do Podemos Victor Linhalis e Gilson Daniel – esse último, presidente estadual da sigla – e o deputado estadual Hudson Leal (Republicanos) deverão marcar presença.
Advogado e contador, Marquinhos Assad foi prefeito de Anchieta de 2013 a 2016 e já ocupou uma cadeira na Câmara de Vereadores, que também presidiu. Ele é casado com Márcia Cypriano Assad (Podemos), vereadora de oposição que tentará a reeleição este ano.
Na disputa de 2016, quando tentava a reeleição, Assad perdeu para Fabrício Petri (PSB). Em 2020, ficou em segundo lugar, sendo derrotado novamente por Petri. Em 2022, recebeu 3,8 mil votos para deputado federal somente em Anchieta, maior votação no município.
Para as eleições deste ano, o grupo de Marquinhos tem conversas adiantadas com as siglas Mobilização Nacional (Mobiliza) e Partido da Mulher Brasileira (PMB). Segundo uma fonte que acompanha as articulações eleitorais locais, entre os cotados para compor a chapa como vice estão outros pré-candidatos a prefeito, como o vereador Edinho É Demais (MDB).
De acordo com Marquinhos, levantamentos eleitorais internos realizados por seu partido tiveram resultado favorável a sua candidatura. Assad também não demonstra preocupação com o fato de o governador Renato Casagrande ser do mesmo partido que o seu principal concorrente, Léo Português (PSB).
“O Podemos [que é da base de Casagrande] está fechado comigo. Mas não vejo o governador com muita vontade de aparecer na eleição. Eu tenho boa relação com o governador, fui prefeito quando ele estava com mandato”, comenta.
Dos pré-candidatos a vereador a serem apresentados pelo Podemos, apenas Márcia Cypriano Assad tem mandato na Câmara atualmente. Os nomes incluem: Getulio Ranquetada, Beto Caliman, Vandinho Pongal, Rafaela do Só Money, Stefani de Iriri, Eliana de Zeco, Leo de São vicente, Edson de Novo Horizonte, Cesar do Porto de Cima, Alexandre Assad, Lanuzi do Sindicato e João Lucio de Iriri.
Cenário eleitoral
Léo Português (PSB) foi o nome indicado pela gestão do atual prefeito Fabrício Petri para concorrer na disputa majoritária deste ano. Empresário, foi vereador em Anchieta de 2005 a 2008. Léo está há 20 anos no grupo de Fabrício Petri, filho de Edival Petri, que governou Anchieta em três mandatos. Ele deixou a Secretaria de Governo para se dedicar à campanha, mas já ocupou as pastas de Turismo e Infraestrutura e Obras, e também atuou como gerente na pasta de Segurança – cargos ocupados tanto no mandato de Fabrício quanto nos de Edival.
O vereador Renato Lorencini também se coloca como pré-candidato a prefeito este ano. Em março, Lorencini, que é da base do prefeito e está no segundo mandato, migrou do Partido Socialista Brasileiro (PSB) para o União Brasil.
Outro pré-candidato a prefeito, com quem Lorencini tem se articulado, é Geovane Meneguelle (PDT). Ex-vereador por três mandatos, de 2009 a 2020, Meneguelle também foi candidato a prefeito em 2020, pelo Avante, quando ficou em terceiro lugar.
Outros pré-candidatos a prefeito em Anchieta são o Coronel Leonardo Marchesi (PP); o advogado e ex-controlador-geral de Piúma Luiz Mattos (PL); e o ex-vice-prefeito Amarildo Calenzani (PSD).