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João Coser se licencia da Assembleia e suplente assumirá por quatro meses

Petista vai se dedicar integralmente à campanha em Vitória, abrindo espaço para Julio da Fetaes

Ales/Redes Sociais

O deputado estadual João Coser (PT) se licenciou do mandato na Assembleia Legislativa nesta quinta-feira (4), para se dedicar integralmente à campanha eleitoral à Prefeitura de Vitória. O período de afastamento será de quatro meses, quando assumirá a cadeira seu suplente, Julio Cezar Mendel, o Julio da Fetaes (PT), presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Espírito Santo. 

Nas eleições de 2022, Julio obteve 11,5 mil votos. Ele assumirá na próxima segunda-feira (8), às 15h, horário de início da sessão ordinária.

A licença é sem vencimentos e Coser afirma que usará o período “para intensificar suas conversas com os moradores de Vitória e se dedicar à construção de um programa de governo participativo e à formação de alianças”. Ele acrescenta que “o objetivo é estar preparado para oferecer, durante a campanha que se inicia em 16 de agosto, um caminho seguro, que faça nossa Capital voltar a ser protagonista do Espírito Santo e do Brasil”.

A pré-candidatura de João Coser foi oficializada pelo PT Vitória em outubro de 2023 e homologada pelo PT Nacional no início do último mês de maio. O projeto integra a lista de prioridades do partido para a disputa deste ano focado nas capitais, dentro do projeto futuro de garantir a reeleição do presidente Lula em 2026.

No anúncio de sua licença, Coser repetiu críticas que têm feito ao prefeito e adversário, Lorenzo Pazolini (Republicanos). “Vitória precisa recuperar o seu protagonismo. Perdemos competitividade, importância política e econômica. Nem mesmo os grandes eventos culturais acontecem mais em Vitória. Perdemos capacidade de articulação com os municípios e com os Governos do Estado e Federal. Vitória está isolada. Não dialoga sequer com os moradores da cidade. Isso precisa mudar!”, destacou.

Coser recebeu, nesta semana, o apoio do Partido Democrático Trabalhista (PDT), ampliando a composição para além da Federação Brasil da Esperança, que reúne ainda o PV e o PCdoB. A legenda comandada pelo prefeito da Serra, Sergio Vidigal, ficou sem o palanque majoritário em Vitória, após o recuo do ex-deputado estadual Sergio Majeski, que alegou dificuldades partidárias e falta de infraestrutura.

Os petistas reivindicam apoio do governador Renato Casagrande (PSB), que tende a ficar neutro no primeiro turno, considerando a presença de outro aliado na disputa, o também ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), que reúne no palanque mais cinco partidos do mesmo grupo: PSB, MDB, PSD, União Brasil e Cidadania.

Os outros candidatos são, no campo da esquerda, a deputada estadual Camila Valadão (Psol), com quem Coser esperava uma convergência logo na primeira fase da disputa, sem êxito; e nos espectros de centro-direita e direita, a vice-prefeita, Capitã Estéfane (Podemos); o empresário Du Kawasaki (Avante); e o também deputado estadual Capitão Assumção (PL).

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