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Edinho aguarda MDB estadual para definir rumos na eleição em Anchieta

Cotado como vice de Marquinhos Assad, vereador faz acusações à atual administração municipal

Divulgação

O vereador Edinho É Demais (MDB), de Anchieta, no litoral sul do Estado, aguarda um posicionamento do seu partido a nível estadual para definir seu futuro nas eleições municipais de outubro deste ano. De um ponto, porém, já não tem dúvida: “descarto qualquer diálogo sobre eleições 2024 com o pré-candidato do atual prefeito. Nisso já estou definido”.

Nessa terça-feira (9), Edinho subiu à tribuna da Câmara Municipal para fazer acusações à administração do prefeito Fabrício Petri (PSB). Segundo ele, ex-secretários municipais de Infraestrutura pediram exoneração para não serem chamados pelos vereadores a responder por “mazelas”. Léo Português (PSB), o pré-candidato do campo governista, foi um dos que chefiou a pasta na gestão atual.

Ele também alegou que há pessoas dentro da administração que deixaram seus cargos para se candidatar nas eleições deste ano com promessa de remuneração durante a campanha, e que também há pressão para que ocupantes de cargos comissionados apareçam em atividades de eleitorais.

“Daqui a pouco, também, eu posso começar a apontar dedos. Eu sei quem são os operadores que atuam dentro da prefeitura, quem são os que levam e que trazem. Eu sei. Só que isso não é um problema para eu resolver, quem tem que resolver é o Ministério Público, é o Judiciário, sabe? Porque onde há indícios, fumaça de corrupção, vocês não vão ver o meu nome dentro, meu nome junto, mas também não vão ver a minha omissão”, discursou.

Questionado por Século Diário sobre mais detalhes das acusações, Edinho alegou que ainda não é o momento de revelar o que sabe. “Podemos tratar disso mais adiante. Tem muitas denúncias feitas pela vereadora Márcia Cipriano [Podemos], inclusive pedido de abertura de CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito], mas as minhas investigações são mais extensas”, argumentou.

Formado em Artes Cênicas, Edinho está em seu terceiro mandato na Câmara de Anchieta, que também presidiu em três oportunidades. Ele ocupou secretarias municipais nas gestões do atual prefeito e nas do seu pai, o já falecido Edival Petri, tendo bastante proximidade com o grupo político dos Petri.

Em maio, Edinho colocou-se no jogo eleitoral como pré-candidato a prefeito de Anchieta. Naquela ocasião, ele afirmou que conversava com todos os grupos políticos do município, sem distinção. Mais recentemente, passou a ser o principal cotado para entrar como vice na chapa do ex-prefeito Marquinhos Assad (Podemos), que lançou pré-candidatura em junho.

Outros pré-candidatos a prefeito de Anchieta incluem o vereador Renato Lorencini (União Brasil), outra figura que já foi ligada a Fabrício Petri; o ex-vereador Geovane Meneguelle (PDT), terceiro colocado na eleição de 2020; o coronel da Polícia Militar Leonardo Marchesi (PP); o advogado e ex-controlador-geral de Piúma Luiz Mattos (PL); e o ex-vice-prefeito Amarildo Calenzani (PSD). 


Vereador Edinho se coloca como pré-candidato a prefeito em Anchieta

Nome do MDB diz que conversa com outros representantes da oposição e situação; município tem sete pré-candidatos


https://www.seculodiario.com.br/politica/vereador-edinho-se-coloca-como-pre-candidato-a-prefeito-em-anchieta

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