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​Servidores estaduais farão vigília na porta do Palácio da Fonte Grande

Vigília será durante reunião entre representantes da Casa Civil, Seger e Sindipúblicos 

Os servidores públicos estaduais irão fazer uma vigília em frente ao Palácio da Fonte Grande, no Centro de Vitória, na tarde do dia 31 de julho. A decisão foi tomada em assembleia realizada nesta quinta-feira (18). A data foi escolhida por ser o dia da reunião entre a Secretaria da Casa Civil, a Secretaria Estadual de Gestão e Recursos Humanos (Seger) e o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado do Espírito Santo (Sindipúblicos). A reunião estava prevista para essa segunda-feira (15), mas foi desmarcada, sob alegação de uma agenda do secretário da Casa Civil, Junior Abreu, com o governador Renato Casagrande (PSB).

O presidente do Sindipúblicos, Iran Milanez, informa que, na assembleia desta quinta, os servidores decidiram manter o estado de greve, decretado em 16 de maio, e fazer ações de mobilização até o dia 31. Porém, não entrou em detalhes sobre o tipo de ação e a data, pois a ideia é “pegar o governo de surpresa”.

No dia 10 de julho, os servidores realizaram um protesto no Centro de Vitória para pressionar o governo estadual a dar uma resposta à pauta de reivindicações. A ação mobilizou 300 servidores, segundo o Sindipúblicos, número que incluiu a participação de profissionais do interior, que paralisaram seus serviços e acompanharam a manifestação de rua por meio de transmissão pela internet.

No encontro no Palácio da Fonte Grande, a pauta será as reivindicações dos trabalhadores, que são recomposição escalonada das perdas salariais, que chegam a 14,3%; reestruturação das carreiras extintas em vacância; auxílio-alimentação digno; revisão de planos de cargos e salários dos funcionários da ativa; e redução das disparidades salariais entre os níveis de escolaridades. O reajuste de 4,5%, aprovado no início de maio por unanimidade e em regime de urgência, é considerado insuficiente diante das perdas salariais.

Outras pautas dos servidores do Poder Executivo incluem: pagamento dos precatórios da trimestralidade; reestruturação das carreiras técnicas do Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (Iases), sem a unificação de cargos aprovada recentemente; e revogação da modificação da Lei do Teletrabalho e da lei do novo licenciamento ambiental. “O Governo do Estado continua devendo respostas em relação às nossas reivindicações. A gestão estadual tem condições financeiras de implementar todas elas. Vamos continuar as mobilizações”, diz Iran Milanez.
Na última sexta-feira (12), os servidores também marcaram presença na audiência pública sobre o orçamento estadual de 2025, que aconteceu no auditório do Sicredi de Viana, na região metropolitana do Estado. No dia 17 de junho os trabalhadores chegaram a se reunir com o secretário da Casa Civil para tratar da pauta da categoria. O gestor afirmou que iria mediar o diálogo entre os trabalhadores e a gestão, em parceria com a Seger. A reunião foi uma reivindicação dos servidores.

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