A gestão do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) finalmente apresentou o projeto do “Tancredinho” para a comunidade, em audiência pública nessa quarta-feira (24), realizada pela Associação de Moradores de Jardim da Penha (Amjap). A proposta é de que a obra seja realizada na praça Regina Frigeri Furno, onde a audiência ocorreu, mas a entidade, após discussão com os moradores, vai apresentar à administração municipal outra alternativa, que é utilizar a praça Volgano Neto, conhecida como Praça do Carone.
O coordenador de Finanças da Amjap, Roberto Vasconcelos, informa que, após a apresentação da prefeitura, há pessoas que são favoráveis à obra e outras que acham que o local escolhido pela gestão municipal não é o mais adequado, por afetar o cotidiano dos moradores. Por isso, para contemplar a todos, surgiu a ideia de propor a construção do “Tancredinho” na outra praça, que não é muito utilizada pela comunidade, podendo até ser uma forma de fazer com que o espaço seja mais frequentado.
O projeto do “Tancredinho” trata-se de uma quadra coberta, a qual o prefeito descreve como uma miniatura do ginásio de esportes popularmente conhecido como Tancredão, localizado no bairro Mário Cypreste, em Vitória. Roberto relata que na praça Volgano Neto há uma quadra que foi reformada e um Pracão, que é um espaço de lazer para os cachorros de estimação. Portanto, é um local que já passa por revitalização, logo, acredita, com o “Tancredinho”, esse processo pode ser ampliado.
Além disso, aponta Roberto, por não ter muita circulação de pessoas, a obra não acarretaria em mudanças bruscas no cotidiano da comunidade, ao contrário da praça Regina Frigeri Furno, onde há uma feirinha e barraquinhas de comida, além de projetos sociais como os de patinação artística, escolinha de futsal, ginástica para a terceira idade, atletismo e skate. A ideia, inclusive, é de que, caso seja aprovada a obra na Volgano Neto, esses projetos possam ser executados lá, para contribuir com maior utilização do espaço.
O coordenador-geral da Amjap, Angelo Del Caro, acredita que a decisão do prefeito de receber a comunidade foi porque há muitas pessoas que trabalham na administração municipal, como secretários e subsecretários, que moram em Jardim da Penha. Como o assunto tem sido muito debatido entre os moradores, é possível que essas pessoas tenham tomado a iniciativa de levar a demanda ao prefeito. Somando-se a isso, acrescenta, a comunidade oficiou a prefeitura solicitando a apresentação do projeto.
