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Isolado, Gandini delega a Renzo decisão sobre apoio a Pazolini

Presidente do diretório municipal do PSD está fora das atuais movimentações na Capital

Caberá ao ex-deputado estadual e pré-candidato a prefeito de Colatina (noroeste do Estado), Renzo Vasconcelos, presidente estadual do PSD, definir sobre o possível apoio do partido à reeleição do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), com prazo até o próximo dia 15 para fazer a comunicação oficial ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A decisão é do deputado estadual Fabrício Gandini, presidente do diretório municipal e oposição a Pazolini, que ficou sem alternativas e isolado nas articulações.

“O diretório municipal do PSD em Vitória decidiu delegar à Executiva estadual do partido a decisão sobre coligações para as eleições majoritárias (prefeito) e proporcionais (vereadores)”, diz nota sucinta divulgada pelo deputado.

Gandini começou a ser afastado das articulações para as eleições em Vitória desde o mês de maio, com a formação de um bloco de centro-direita integrado pelo PSDB-Cidadania, PSD, PSB, União Brasil e MDB, para disputar a Prefeitura de Vitória nas eleições de 6 de outubro. Ele concorria com o ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) para ser o cabeça de chapa do grupo, mas foi preterido.

Inicialmente, a presença de Gandini na composição seria mantida, com apoio a Luiz Paulo, mas o cenário passou a ganhar novas conotações, principalmente depois de sua ausência na convenção coletiva dos partidos reunidos no palanque, somada a articulações de Renzo com o presidente estadual do Republicanos, Erick Musso.

Os dois partidos protagonizam uma série de reuniões e estão juntos em outros municípios, inclusive em Colatina, indicando as mesmas projeções para a Capital. A permanecer esse cenário, Luiz Paulo tende a perder o pretendido apoio do PSD, uma baixa importante, porque o partido tem tempo de TV.

Embora se declare um político de direita, Gandini apoiar Pazolini seria uma enorme contradição, devido às criticas frequentes ao prefeito, quem também enfrentou em 2020, em campanha com acusações pesada e ações judiciais.

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