Siglas ainda não abasteceram os cofres dos vereadores-candidatos. Psol, por ora, lidera
Com apenas o atual presidente, Leandro Piquet (PP), fora do cenário da disputa de 6 de outubro, a Câmara de Vitória tem 14 candidatos à reeleição. Mas, embora inseridos na lista de prioridades dos partidos e desfrutando da visibilidade do cargo, o dinheiro ainda não engordou os caixas de sete deles, como mostram os dados da prestação de contas parcial entregues ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em outros, engordou pouco! Estão na marca do zero, inclusive, os nomes do Republicanos, partido do prefeito Lorenzo Pazolini, que busca a reeleição. Neste caso, Davi Esmael e Luiz Emanuel. O mesmo ocorre com o PP, principal perna da coligação, que tem a candidatura de Anderson Goggi, e ainda o PRD, com Maurício Leite – o outro vereador do partido, Duda Brasil, está com status “sem prestação”. A lista se completa com Chico Hosken e André Brandino, do Podemos, legenda que está fora dos palanques majoritários, e com Dalto Neves, do Solidariedade, também sem apoio declarado à prefeitura. Em situação oposta e, até agora, a melhor entre os atuais legisladores, vem André Moreira, que recebeu R$ 125 mil da Nacional do Psol. Ele é seguido pela petista Karla Coser, com R$ 95,2 mil. A Estadual do PSB, do governador Renato Casagrande, investiu R$ 16,8 mil nas campanhas de Aloisio Varejão e Vinícius Simões, enquanto o Novo destinou R$ 6,6 mil para Leonardo Monjardim, e o Partido Verde (PV) mantém os R$ 10 mil, já citados aqui na coluna, para Luiz Paulo Amorim. A maioria, como se vê, ainda bem distante do limite de gastos permitidos para a corrida proporcional na Capital, que é de R$ 194,4 mil. O gás financeiro ainda vem??! A conferir, logo, logo!
Do bolso
No ranking das aplicações de recursos próprios, a ordem é a seguinte: Anderson Goggi, com R$ 18 mil; Dalto Neves, R$ 16,5 mil; Luiz Emanuel, R$ 10 mil; Brandino, R$ 8,5 mil; Davi Esmael, R$ 6 mil; Mauricio Leite e Amorim, R$ 5 mil; e Monjardim, R$ 4 mil.
Mãos amigas
Por ora, entre os “desfalcados” pelos partidos, três conseguiram reunir, no entanto, também doações de pessoas físicas, e estão na casa dos R$ 30 mil de recursos: Goggi, Davi Esmael e Luiz Emanuel. Com esse valor, só não superam, nas somas totais, André Moreira e Karla Coser.
Topo da fila
Por falar em Psol, a delimitação das verbas do partido também indica as apostas na Capital, assim como já analisado aqui com o PT. As candidatas Ana Paula Rocha, Tuanne Almeida e Tânia Tagarro, assim como Moreira, estão abastecidas. Ana Paula tem R$ 188,4 mil, quase o limite; Tuanne, R$ 150 mil; e Tânia, R$ 120,9 mil.
Chapa
O partido tem mais seis candidatos: Ceará do Gás, Luan Lessa, Valdenir Ferraz e Weverton Barcelos receberam, cada um, R$ 37,7 mil. Elton Marques Leonardo, R$ 20 mil, e Hemerson da Oficina, nadica de nada!
Cadê?
No Republicanos, de Pazolini, a distribuição dos demais candidatos também está à míngua. Única exceção Ailton Duarte, contemplado com R$ 60 mil. Jévita também recebeu dinheiro da Nacional, mas só R$ 3,5 mil. Os outros levaram, até agora, um troco: R$ 1,3 mil cada, da campanha do prefeito. O que inclui, além dos atuais vereadores do partido, o ex-secretário de Cultura, Luciano Gagno.
Cadê II?
Já o PP só destinou alguma verba para as candidaturas femininas, todas no valor de R$ 7 mil: Elizinha Costa, Fabíola Nascimento, Katiuscia Oliveira, Larissa Lorran, Letícia Rezende, Mara Maroca e Tia Rúbia.
Cadê III?
No mais, 14 outros candidatos, nada! Lembrando que, nessa lista, tem também os ex-vereadores Clebinho e Zezito Maio, e Evandro Figueiredo, ex-presidente da Companhia de Desenvolvimento, Turismo e Inovação de Vitória (CDTIV) e líder comunitário de Jardim Camburi.
‘Boladas’
Pazolini, nunca é demais reforçar, já arrecadou R$ 3,1 milhões na sua campanha à reeleição, sendo R$ 2,4 milhões da Nacional. O outro maior bolo veio justamente do PP de Brasília, que emplacou a vice, Cris Samorini, com R$ 700 mil.
Nas redes
“Fechando a noite desse domingão [15] com uma visita à ArteSanto, ao lado do governador Casagrande (…)”. Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB), candidato à Prefeitura de Vitória, aproveitando a “deixa” do cabo eleitoral.
