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Gestão de Pazolini vira centro de debate entre candidatos em Vitória

Entre os temas abordados, segurança pública, saúde e obras sem licitação

A gestão do prefeito Lorenzo Pazolini (Republicanos) virou o centro do debate entre os candidatos à Prefeitura de Vitória, promovido pela Rede Gazeta nesta sexta-feira (20), tendo como temas mais questionados as áreas de segurança pública, saúde – destaque para a poluição causada pelo chamado ‘pó preto’ -, educação e contratação de obras sem licitação. Ausente no primeiro debate, da TV Capixaba/Band, Pazolini desta vez compareceu, mas deixou sem respostas várias perguntas, e apontou obras em andamento na cidade e boa colocação em ranking de desenvolvimento, contestada pelos oponentes.

O debate, com duas horas e meia de duração, foi conduzido pelos jornalistas Geraldo Nascimento e Fernanda Queiroz, que passaram a palavra para os candidatos, seguindo a ordem estabelecida por sorteio. Luiz Paulo Vellozo Lucas (PSDB) abriu a fase de perguntas, dirigindo-se a Pazolini com uma questão sobre o baixo desempenho de alunos de escolas de bairros periféricos em comparação com escolas localizados em áreas mais centrais.

Os dois e os outros candidatos, Capitão Assunção (PL), Camila Valadão (Psol), Du (Avante) e João Coser (PT), debateram em quatro blocos, formulando, no primeiro, perguntas entre si com tema livre. No segundo, o tema foi determinado; no terceiro, os candidatos responderam às perguntas de jornalistas; e, no último bloco, foram feitas as considerações finais de cada um dos participantes.

Um dos temas mais abordados foi a ausência de licitação pública em obras no valor de R$ 500 milhões, segundo João Coser, apontado também por Assumção, que citou envolvimento em suposto caso de corrupção do secretário de obras de Vitória, Gustavo Perin, cujo nome não foi citado no debate. Pazolini respondeu e afirmou que se trata de uma notícia falsa, já esclarecida na Justiça.

A falta de diálogo do atual prefeito com os governos federal e estadual e com setores da população colocou Pazolini no centro de questionamentos de João Coser, de Camila e Luiz Paulo, que apontaram, também, autoritarismo, e questionaram o prefeito acerca da reforma tributária realizada em janeiro de 2021, considerada “cruel” e “uma covardia”.

Problemas sobre violência foram muito abordados por Camila e João Coser, que disse sentir medo ao circular pela cidade, em decorrência do clima de insegurança. Pazolini citou pesquisas favoráveis à gestão, com baixos índices de criminalidade, questionados pelos outros candidatos.

Escola em tempo integral, a situação da Guarda Municipal, que “compete com a Polícia Militar”, como destacou Luiz Paulo, bem como obras de asfalto em vários pontos da idade, “na véspera da eleição”, como disse João Coser, e a ineficiência da gestão deixaram o atual prefeito sem respostas objetivas. Para contrapor, citou dados de agências de ranking, inclusive a Transparência Internacional, organização atuante no campo da direita sediada fora do Brasil.

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