PP, Republicanos, Goggi, e as articulações antecipadas à Presidência da Câmara de Vitória
Reunião da cúpula do PP e Republicanos em Vitória; reunião de vereadores do PP…a antecipação da eleição à Mesa Diretora da Câmara Municipal movimenta tanto os bastidores políticos quanto os principais partidos da coligação que reelegeu Lorenzo Pazolini (Republicanos) na Capital, com encontros sequencias nesta semana. Em jogo, a Presidência da Casa, hoje ocupada por Leandro Piquet – ex-Republicanos e atual PP -, que não disputou a reeleição no último dia 6. O cotado a assumir o posto, presente nas articulações, é o correligionário de Piquet, Anderson Goggi, reeleito com 2,9 mil votos, a 10ª colocação. As costuras consideram não apenas o perfil de Goggi, aliado dedicado de Pazolni, mas também seu estilo mais “apaziguador” e que transita bem entre as divisões do plenário. Caso esse consenso seja confirmado, a condução da Casa deve repetir o padrão Piquet: abre espaço e voz aos vereadores, sem deixar, porém, de garantir a manutenção de todos os interesses do prefeito. Ao mesmo tempo, vai reforçar o peso e amplo alcance das negociações eleitorais fechadas pelo PP com Pazolini este ano. Mas e o Republicanos, por que não assume o protagonismo do comando do legislativo? Davi Esmael e Luiz Emanuel, nem precisa dizer, fazem a política do embate e do barulho, e criariam pontos de discórdia. Já Aylton Dadalto, apesar de chegar à Câmara com ampla votação, é novato, e neste caso, sabe como é…nem sempre tem “deixa” para furar a fila!
Cadeiras
O palanque de Pazolini tem sob controle, logo de largada, oito vereadores do total de 21, e ele ainda tem nomes alinhados da atual legislatura que permanecem na Casa, como André Brandino (Podemos) e Dalto Neves (Solidariedade), fora outros que podem convergir.
Cadeiras II
As maiores bancadas desse lado são, justamente, do Republicanos e do PP – além de Goggi, o partido elegeu mais uma mulher ao legislativo, Mara Maroca, e entrou ainda Camillo Neves, ambos estreantes.
Bloco aumenta?
A oposição será representada por Karla Coser (PT), Ana Paula Rocha (Psol) e Professor Jocelino (PT), e resta saber como se comportará Luiz Paulo Amorim (PV), que é moderado, e o PSB, do governador Renato Casagrande, principalmente agora, que o prefeito se cacifou para as eleições de 2026…
Bloco aumenta II?
…Bruno Malias, ligado a Gandini (PSD), já está em lado oposto a Pazolini, e espera-se o mesmo de Pedro Trés. Já Aloisio Varejão, a considerar esses quatro anos, é mais no estilo “em cima do muro”.
Ruídos
Em aberto também a postura do PL, que tentou eleger Capitão Assumção em embate direto com Pazolini. Vai manter o discurso, com Armandinho Fontoura e Darcio Bracarense? Há controvérsias!
Tête-à-tête
A primeira reunião, do PP e Republicanos, há dois dias, anunciou que o tema seria a transição e gestão – sei! – liderada pela vice-prefeita eleita, Cris Samorini. Por lá, os presidentes estaduais dos dois partidos, Da Vitória e Erick Musso; Pazolini e Cris; Goggi; e o presidente municipal do PP, Marcos Delmaestro.
Tête-à-tête II
Na outra, desta quinta-feira (24), foi a vez de Da Vitória, Goggi e Piquet. Da Vitória foi sucinto na postagem: “Diálogo com os vereadores do PP”…alguma dúvida de que o tema não foi esse “cardápio” principal?
Acomodações
O atual presidente da Câmara, vale lembrar, era um dos cotados para ser vice de Pazolini, mas o projeto não vingou. Ele já havia anunciado que não tentaria a reeleição. Agora é só questão de tempo para ver a pasta municipal que ele assumirá no novo mandato que se iniciará em 2025. A mesma expectativa recai sobre Erick Musso, fora de holofotes mais fortes desde que perdeu a eleição ao Senado em 2022.
Nas redes
“(…) reunimos em nossa Sessão Ordinária os vereadores da atual legislatura e os vereadores eleitos para os mandatos a partir de 2025. A reunião de hoje só demonstra a pluralidade dos nomes escolhidos pela população para legislar em prol da cidade. Juntos vamos construir uma legislatura unida e voltada para todos. Pega a visão!”. Anderson Goggi, do PP.
