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Aprovados em concurso da saúde de Domingos Martins reivindicam nomeação

Com o fim da gestão de Wanzete Kruger, trabalhadores temem não assumir os cargos

Secom

Mais de 80 profissionais aprovados no concurso para vagas na área da saúde em Domingos Martins, na região serrana do Espírito Santo, reivindicam que suas nomeações sejam efetivadas “urgentemente” ou, “na pior das hipóteses”, que a prefeitura divulgue um cronograma para nomeação. Os trabalhadores, que preferem não se identificar por temer represálias, afirmam ter medo de que com o fim da gestão de Wanzete Kruger (PP), o prefeito eleito, Edu do Restaurante (PL), não nomeie os aprovados.

O concurso é referente ao Edital 1/2023, de novembro de 2023. As provas foram feitas em janeiro último e a homologação em março. Os cargos da área da saúde contemplados são assistente social, cirurgião dentista, enfermeiro, farmacêutico, fiscal de vigilância sanitária, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico, médico veterinário, nutricionista e psicólogo. Também havia vagas para professores, mas ao contrário dos profissionais da saúde, as nomeações já foram feitas.

Os aprovados relatam que, ao acompanhar o Diário Oficial, têm percebido que os postos de trabalho da área da saúde têm sido preenchidos com contratações temporárias, renovadas automaticamente, sem processo seletivo. Eles afirmam que, ao questionar a gestão municipal sobre o assunto, nunca obtêm resposta, e apontam que há demanda de profissionais no município, já que o último concurso foi em 2014.

Além disso, destacam, duas Unidades Básicas de Saúde (UBS) foram inauguradas na cidade. Uma em Santa Isabel, em julho deste ano, portanto, depois da homologação do concurso. A outra, em novembro do ano passado, em Tijuco Preto, distrito de Ponto Alto.

Os aprovados destacam que, entre eles, há pessoas que não moram em Domingos Martins, vão mudar para o município para trabalhar lá e, portanto, precisam saber em qual localidade atuarão, para planejarem as mudanças. O sentimento, até agora, é de frustração. “A gente se prepara, estuda, passa, fica feliz. É nosso direito assumir a vaga e, mesmo assim, não somos nomeados”, lamentam.

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