Gestão também se comprometeu a assumir o pagamento até o fim do contrato da LBS
A gestão do prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), se comprometeu a pagar o salário, vale- alimentação e vale-transporte, atrasados há um mês, e a segunda parcela do 13º salário dos trabalhadores do asseio e conservação que prestam serviço por meio da empresa LBS. Além disso, afirmou que irá assumir os próximos pagamentos até o fim do contrato, efetuando-os no quinto dia útil de cada mês.
A garantia foi firmada em reunião entre o Sindicato dos Trabalhadores de Empresas de Asseio, Conservação, Limpeza Pública e Serviços Similares (Sindilimpe) e a gestão, realizada depois de uma manifestação em frente à sede da prefeitura, na manhã desta segunda-feira (9). A presidente do sindicato, Evani dos Santos Reis, informa que, no caso do salário, vale-alimentação e vale-transporte em atraso, a administração municipal se comprometeu a colocar em dia em 17 de dezembro. A segunda parcela do 13º salário será paga no dia 20 do mesmo mês.
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Além de representantes da entidade sindical, participaram da reunião Regis Matos, secretário de Gestão e Planejamento; Juliana Roshner, secretária de Educação; Ricardo Grilo, subprocurador geral; Anckimar Pratissoli, subsecretário de Gestão Administrativa; e Thiago Fernando, subsecretário de Gestão Administrativa e Financeira.
Durante a manifestação, a vereadora Karla Coser (PT) relatou que chegou a receber uma mensagem de uma trabalhadora que afirmou que a tinha visto na feira, mas não falou com ela por estar com vergonha, pois estava pegando as verduras que estavam caídas no chão por não ter dinheiro para comprar para comer. “É isso, prefeito Pazolini, que vocês estão deixando acontecer. É uma vergonha, a gente já fez projeto, levou para a Câmara. A Prefeitura de Vitória é fiscal desse contrato, e ao invés de cobrar da LBS, está renovando”, disse a vereadora.
No último dia 10 de outubro, os trabalhadores da LBS também fizeram um ato em frente à prefeitura. Foram recebidos por Anckimar Pratissolli. O gestor assumiu o compromisso de averiguar, com a Procuradoria Municipal, as medidas cabíveis em relação ao atraso no salário, vale-alimentação, vale-transporte e planos de saúde e odontológico. Os trabalhadores chegaram a paralisar as atividades, mas voltaram após o pagamento.