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Coisas de Ruth comemora 9 anos com sarau no Centro de Vitória

Mais: trajetória do Coisas de Ruth; show de Sandrera; congo na Barra do Jucu

A produtora cultural Ruth Rangel, quando trabalhava na área da educação, sentiu vontade de fazer algo diferente. Conversando sobre isso com Sandalo Barbosa, um amigo que é designer, foi presenteada com uma logomarca com o nome Coisas de Ruth, segundo ele, pensando na possibilidade de a amiga poder fazer várias coisas, se dedicar a atividades diversas. Assim surgiu o Coisas de Ruth, que em 2025 faz 9 anos, trajetória que será comemorada com um sarau de poesia na Thelema, no Centro de Vitória, às 20h, no dia 28 de janeiro.

Divulgação

O sarau, informa a produtora cultural, reunirá as pessoas que acompanharam Ruth nessa trajetória e é aberto ao público. Portanto, diz, “quem chegar será bem vindo”. Além disso, o palco estará aberto para quem quiser declamar a poesia de sua preferência. “Não tinha outra forma de comemorar sem ser através da poesia”, diz Ruth, idealizadora do Sarau da Barão, que ocorre na primeira quinta-feira de cada mês, na rua Barão de Monjardim, no Centro de Vitória. Criado há 10 anos, o sarau foi incorporado ao Coisas de Ruth.

Projetos

Mas o que faz o Coisas de Ruth? Sandalo estava muito certo quando apostou na versatilidade da amiga, pois o Coisas de Ruth iniciou no ramo da moda e adentrou em outras áreas da cultura. Hoje, realiza o Projeto Ensaios, o Sarau da Barão, Ponto do Livro, Papo com elas e firma parcerias com outros grupos, como a feita com o Comunica Digital para realização do Papo na Varanda, que acontece mensalmente na Thelema, onde Ruth atua como produtora.

Conexão

Coisas de Ruth começou com a confecção de bolsas de chita pelo avesso, da coleção Vejo flores em você. Depois veio a produção de camisetas e, na pandemia da Covid-19, as máscaras de chita. O fato de o pano estar pelo avesso, segundo a produtora cultural, buscava trazer as seguintes provocações: como você é por dentro? Você tem coragem de se mostrar? Esse trabalho, aponta Ruth, tem conexão com outros que vieram depois, como o Ensaios, por meio do qual, nas quintas-feiras, artistas do Espírito Santo apresentam músicas autorais na Thelema.

Conexão II

Para Ruth, a conexão entre as duas atividades está no fato de impelir as pessoas a mostrar quem elas são, o que também pode ser feito por meio da música autoral. “Muitas pessoas compõem, escrevem, mas não dão visibilidade a isso, têm medo de como as pessoas vão interpretar. É difícil criar algo que não tem um pouco de você, que não mostra um pouco do que você é por dentro”, diz a produtora cultural. Alguns dos artistas que já passaram pelo Ensaios são Ury Vieira, Eddu Sousa, Maicon 7Cordas e Sthelô.

Ponto do Livro

Redes Sociais

O Ponto do Livro é um espaço que busca promover a democratização da leitura. As pessoas podem pegar o livro que elas quiserem e também deixar um ou mais livros. Não se trata, segundo Ruth, de um espaço de troca de exemplares, pois a pessoa pode pegar um mesmo que não tenha outro para doar. Existem quatro Pontos do Livro. No Centro de Vitória tem um na rua Barão de Monjardim e outro na Thelema. Na Serra, em Jacaraípe, na Associação dos Artesãos do Município da Serra (Asas). Em Fundão, o Ponto do Livro está na Casa Thelema, em Praia Grande, um desdobramento da Thelema.

E aí, valeu a pena?

Olhando para essa trajetória de 9 anos, Ruth conclui que valeu a pena, mas faz críticas a uma política cultural pautada principalmente em editais. “O Coisas de Ruth foi se ampliando e me permitiu circular por muitos espaços, firmar muitas parcerias. Por outro lado, a gente quer se manter financeiramente, mas é difícil. Ouço as pessoas dizerem que nós, do ramo da cultura, a Thelema, outros espaços, somos necessários. Mas acho que deveríamos ser mais respeitados pelas gestões públicas. Cultura, segundo a Constituição, é um direito, mas o poder público joga para a sociedade civil. Os editais, por exemplo, são para que a sociedade civil faça, quase uma terceirização”, lamenta. Ruth diz, ainda, que “é importante olhar para quem faz cultura de forma democrática”.

Sandrera no Delírio Tropical

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O cantor e compositor capixaba Sandrera vai receber os convidados Zé Geraldo e Bruno Caliman no show de lançamento do seu álbum Quase Hippie, na quinta-feira (16), às 22h, no Festival Delírio Tropical, na Arena de Verão da Prefeitura de Vila Velha. O mineiro Zé Geraldo vai cantar sucessos de sua autoria e fazer um dueto com Sandrera na música Lugar ao Som, reeditando a parceria entre os dois artistas gravada no novo álbum do cantor capixaba. Com Bruno Caliman, compositor de sucessos gravados por Luísa Sonza, Paulo Ricardo, Iza e Luan Santana, Sandrera vai interpretar duas canções de Raul Seixas: Medo da Chuva e Meu Amigo Pedro.

Retirada do mastro

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Neste domingo (12) a Banda de Congo Raízes da Barra, da Barra do Jucu, em Vila Velha, fará a retirada do mastro de São Benedito, às 15h. A concentração será na rua do Barrense. Dali, os participantes percorrerão as ruas do bairro até a Praia do Barrão, onde o mastro foi fincado no último dia 22 de dezembro. Durante a festividade, haverá uma homenagem para Marina Vieira Sampaio, da banda de congo Tambor de Jacarenema, falecida no dia 3 de janeiro. A homenagem será na igreja de São Benedito.

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