Trabalhadores querem verba suplementar para manter o plano de saúde
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Os servidores do Tribunal Regional do Trabalho (TRT 17) vão paralisar suas atividades durante 24 horas nesta quinta-feira (20). Os trabalhadores querem pressionar o Tribunal e o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) a resolver a questão da liberação da verba suplementar necessária para manter o plano de saúde, problema que se arrasta desde agosto de 2024.
O que aconteceu é que houve uma redução no auxílio de quase 50%, causando um impacto de R$ 500,00 por pessoa, portanto, se tiver dependentes, pode chegar a ser de mais de R$ 1 mil. A mudança foi anunciada em 19 de agosto, passando a vigorar em setembro do ano passado.
A paralisação foi deliberada em assembleia realizada na última quinta-feira (13), na qual também ficou decidido que em 13 de março, data na qual o contracheque terá saído, será feita uma nova assembleia para que sejam definidas novas paralisações. Contudo, já há uma nova paralisação definida, em 20 de março.
Desde o anúncio da redução do reembolso, os servidores se mobilizam. As primeiras paralisações, que foram de duas horas diárias, ocorreram de 26 de agosto do ano passado a 5 de setembro. Posteriormente, foram agendadas outras parciais nos dias 6, 9 e 10 de setembro, que foram desmarcadas diante da possibilidade de reunião com o então presidente do CSJT, ministro Lelio Bentes, que colocou como condição para a conversa o fim das paralisações.
Na ocasião, participaram do encontro, além do sindicato e do TRT-17, representantes da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Espírito Santo (OAB/ES), da Associação dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Amatra), da Associação Espírito-Santense de Advogados (Aesat), do Sindicato dos Advogados do Espírito Santo (Sindiadvogados) e da Associação dos Servidores da Justiça do Estado (Ajustes). Durante a reunião, foi sinalizada a possibilidade de suplementação, o que também não se concretizou.