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Ex-presidente da Câmara de Vila Velha se aproxima da oposição

Bruno Lorenzutti, que busca novo partido, se reuniu com lideranças do Republicanos

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Ex-presidente da Câmara de Vila Velha, Bruno Lorenzutti (MDB) já foi considerado um dos maiores aliados do prefeito do município, Arnaldinho Borgo (Podemos). Mas, após ser preterido na candidatura de vice-prefeito em 2024, a relação se desfez. Atualmente sem mandato, Lorenzutti tem se aproximado do grupo do prefeito de Vitória Lorenzo Pazolini (Republicanos), pré-candidato a governador de oposição nas eleições de 2026.

Bruno Lorenzutti foi fotografado nessa quinta-feira (20) junto a Pazolini e ao seu secretário de Governo, Erick Musso, e já deu declaração de apoio às pretensões do Republicanos e do prefeito de Vitória para o ano que vem. Ele também teve um encontro recente com o Coronel Ramalho (PL), ex-secretário de Segurança da gestão de Casagrande que foi candidato de oposição à Prefeitura de Vila Velha no ano passado e que, da mesma forma, mantém diálogo com o Republicanos.

Lorenzutti é cotado como pré-candidato a deputado estadual, mas o seu destino partidário ainda está em aberto. Ele recebeu convite para voltar ao Podemos, a mesma sigla de Arnaldinho e que, por enquanto, permanece na base de apoio ao governo Casagrande. O Republicanos agora entra no jogo.

Com dois mandatos consecutivos na Câmara de Vila Velha, Bruno Lorenzutti foi presidente da Casa de 2021 a 2024, tendo sido eleito e reeleito em dois biênios. No ano passado, era considerado nome certo na chapa de Arnaldinho Borgo, inclusive migrando do Podemos para o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) para facilitar a composição, mas prevaleceu a indicação de Cael Linhalis, do PSB de Casagrande. Lorenzutti não engoliu a decisão, e nem mesmo fez campanha para Arnaldinho durante as eleições.

Frente de direita

A movimentação acontece, também, em meio a notícias sobre a articulação de uma frente de direita para enfrentar a candidatura de situação em 2026. Isso dependeria de uma reaproximação entre Erick Musso e o presidente do Partido Liberal (PL) no Estado, o senador Magno Malta.

No ano passado, o PL de Magno Malta decidiu lançar candidaturas a prefeito sem coligações com outros partidos, na maior parte dos casos. O resultado prático é que, das, 50 candidaturas, apenas cinco se saíram bem-sucedidas, justamente as que quebraram a regra de chapas “puro-sangue”.

As derrotas de 2024 podem tornar o PL mais sensível à formação de coligações para 2026. Mas será necessário acertar os ponteiros em relação às pretensões eleitorais para a concretização da frente de direita. Afinidades ideológicas à parte, trata-se de um grupo heterogêneo em relação ao perfil de seus possíveis integrantes, que poderá reunir desde figuras como os deputados federais Evair de Melo (PP) e Gilvan da Federal (PL) até o o ex-governador Paulo Hartung (a caminho do PSD).

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