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Peças do tabuleiro

Articulações do PT começam com poucos sinais de mudanças: Coser candidato à Câmara e Karla à Assembleia

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Se nada mudar nas movimentações locais e nacionais, o PT deve apresentar poucas novidades nas eleições de 2026 no Espírito Santo, algumas já debatidas e sinalizadas: o deputado estadual João Coser tentará a Câmara Federal e sua filha, a vereadora mais votada da Capital no ano passado, subirá para a Assembleia Legislativa, já num caminho que remete à prefeitura num futuro nem tão distante. As informações são parte da entrevista concedida pela deputada estadual Iriny Lopes ao programa Política ES, da TV Século, e também estão nas rodas políticas. Iriny seria candidata à reeleição, assim como Fabiano Contarato ao Senado, como analisado aqui na coluna recentemente. Na Câmara, o deputado federal Helder Salomão, por ora, também se mantém no cenário, apesar das cotações para disputar o governo do Estado. O mesmo é programado para a presidente estadual do PT, Jack Rocha, que está no seu primeiro mandato. Os planos, segundo Iriny, serão amplamente debatidos nesse pós-Carnaval, considerando a ordem de prioridade da Nacional em torno do palanque à reeleição de Lula: primeiro, o Senado, depois a Câmara Federal, áreas onde a oposição é mais intensa, além dos desfechos sobre acordos partidários. Em 2022, vale lembrar, este último ponto acabou em prejuízos para a legenda no Estado, que abriu mão do palanque de Contarato ao governo – na época bem nas pesquisas – em nome da aliança nacional com o PSB de Renato Casagrande, candidato à reeleição, e ficou de mãos abanando na contrapartida. Veremos como fechará o próximo tabuleiro!

Peças do jogo II

No caso do governo, as atuais articulações no campo de Casagrande e do PSB não “conversam” muito com o PT. Dos três nomes apresentados, o mais próximo seria o ex-prefeito da Serra Sergio Vidigal, do PDT, enquanto o vice, Ricardo Ferraço (MDB), e o prefeito de Vila Velha Arnaldinho Borgo (Podemos) se distanciam no perfil político.

Peças do jogo III

A depender do tabuleiro, o deputado Helder poderá voltar à cena, considerando sua trajetória – ele foi também o mais votado em 2022 -, como resumiu Iriny, chamando-o de “baita quadro”. A deputada garante, porém, que esse debate não será feito de “maneira açodada”, mas enfatizou: “Temos quadro e condição de ter candidato”.

Peças do jogo IV

Na Câmara, com a subida de Coser e permanência de Helder, resta saber quem entrará, considerando que a meta de três cadeiras não se desenha nada simples. A regra é, ao menos, garantir as duas vagas atuais. Já na Assembleia…

Peças do jogo V

…com a confirmação de Karla Coser, o primeiro suplente na Câmara é o líder comunitário Raniery Ferreira, que alcançou 2,1 mil votos na disputa de 2024. Seria uma mulher a menos no legislativo da Capital, representação já escassa.

Não dá pra quem quer

No Senado, o PT concentra suas atenções em fazer frente aos planos do ex-presidente Jair Bolsonaro de garantir a maioria da Casa ao PL. A estratégia de Lula, hoje, é colocar os nomes mais competitivos para disputar o Senado, e não o governo estadual. 

Não dá pra quem quer II

Esse campo, como divulgou nesta segunda-feira (10) meu parceiro de Redação Lucas Schuina, tem pelo menos nove nomes em movimentação, para apenas duas vagas. O funil vai ter que passar, mas até lá, tome mesa de negociação!

Na ‘beca’

Um dos integrantes da lista é o deputado estadual e ex-prefeito de Colatina Serginho Meneguelli, chamado no plenário nesta segunda de “senador ad hoc” por Capitão Assumção (PL). Serginho, que protagonizou embate no início desta legislatura contra a obrigação de usar terno, estava na “beca”.

Nas redes

“(…) Espero que quem assuma a Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente dê continuidade a várias dessas iniciativas exitosas. O ministro Alexandre Padilha terá muitos de nossos frutos a colher ao longo de sua gestão frente ao Ministério da Saúde (…)”. Ethel Maciel, ao anunciar sua saída do cargo.

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