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Perguntas em aberto

Movimentos do casal Manato: Soraya tem espaço garantido, mas e Carlos no Senado?

Leonardo Sá

O casal Manato avançou nesta semana na movimentação para tentar retornar à vida política. A ex-deputada federal Soraya, hoje no PP e derrotada à reeleição em 2022 (na época no PTB), recebeu abrigo na gestão de Lorenzo Pazolini (Republicanos) em Vitória, como secretária de Assistência Social, para garantir visibilidade na disputa ao mesmo cargo em 2026. Já Carlos, ainda no PL, e também derrotado em 2022, ao governo, mantém seu foco no Senado, campo que está mais do congestionado. Carlos Manato, como se sabe, rompeu com o presidente do PL no Estado, senador Magno Malta, quem nem deseja tê-lo mais na legenda. Por ora, porém, ele segue nela. No PL, já são três os cotados, não tem espaço, nem interesse. Caso migre para o PP, também tem gente escalada, em situação já complexa: o presidente estadual, Da Vitória, aliado de “gregos e troianos” – Renato Caasagrande (PSB) e Pazolini – e o também deputado federal Evair de Melo, oposição ferrenha ao governador. Qual seria, então, o “plano c” de Manato? Há margem, mesmo, para composição, considerando as duas vagas em jogo? Lembrete: o presidente do Republicanos, Erick Musso, trabalha para fechar uma frente ampla de partidos de direita e centro-direita, e Manato está na planície há um bom tempo. Para alcançar a frente da fila, os arranjos já em curso teriam que dar muito errado, não? A conferir!

Urnas

Em 2022, Manato conseguiu avançar ao segundo turno contra Casagrande, mas perdeu de 53,8% a 46,2%. O resultado rendeu uma foto simbólica, de frustração elevada, das principais lideranças do PL no Estado, que acreditavam na vitória. Na disputa municipal de 2024, a primeira depois disso em que atuou como cabo eleitoral, Manato saiu derrotado, por tabela.

Teste 1

Refiro-me à eleição à Prefeitura da Serra e a Audifax Barcelos (PP). Considerado “jogador caro” no município, o esperado era que ele fosse ao segundo turno, mas não passou da primeira fase, avançando o atual prefeito, Weverson Meireles (PDT), com a marca Vidigal, e o deputado estadual Pablo Muribeca (Republicanos), dois novatos em disputa majoritária.

Teste 2

Agora, Manato tem dito que fará campanha ativa para Pazolini, rodando os municípios, etc. e tal, independentemente de ser candidato ao Senado. Veremos, desta vez, se o bônus vem!

PL

No partido de Bolsonaro, os nomes na roda, como já citado aqui, são o deputado federal Gilvan da Federal, uma “bomba” para os perfis de Pazolini e de outros cotados; o deputado estadual Wellington Callegari; e Maguinha, filha de Magno e que faria sua estreia em eleição.

Mistureba

Esse trio também não orna com o candidato incensado pelo PSD, a outra perna da possível aliança, o ex-governador Paulo Hartung. E, também, com o deputado federal Evair de Melo (PP), que circula com o prefeito de Vitória pelo interior – embora bolsonarista, Evair não faz parte do grupo de Magno, considerado o “raiz” no Espírito Santo. Caso o PP caia de vez nos braços de Casagrande, Evair teria que trocar de partido para seguir nesse plano eleitoral.

Contradições

O outro ponto é: Soraya numa pasta de assistência social, hein…difícil ver relação e pontos positivos! Reproduzo, aqui, a charge do cartunista Mindu Zinek, que traduz bem a nomeação.

Mindu Zinek

Mira repetida

A ex-governadora do Estado e atual secretária de Política para Mulheres, Jacqueline Moraes, do PSB, de Casagrande, voltou a ser alvo de bolsonaristas na Assembleia Legislativa, tendo como pano de fundo um projeto do governo que institui o Prêmio Elas, ligado à pasta que ela comanda. No resumo, eles esbravejam que isso será usado para a campanha eleitoral de Jacqueline a deputada federal, em 2026.

Mira repetida II

Lucas Polese e Callegari, ambos do PL, foram os únicos a votar contra, após intenso debate. O prêmio será destinado a Organizações da Sociedade Civil (OSC’s) e sem personalidade jurídica que se destaquem na promoção da igualdade de gênero, enfrentamento à violência contra as mulheres e no empreendedorismo e inclusão produtiva.

Carreira solo

Capitão Assumção, seguindo o novo tom adotado em plenário, de “paz e amor” com o governo do Estado, não acompanhou os colegas de bancada na votação.

Nas redes

“Eduardo Bolsonaro, fujão!!! O ‘patriota’ que foi para os EUA conspirar contra o Brasil agora tenta se esconder por lá! Justo quando a PGR quer confiscar seu passaporte, ele pede licença por tempo indeterminado de seu mandato… Que coincidência, né? (…) Fica uma dica, Eduardo: cuidado que o Trump adora deportar”. Karla Coser, vereadora de Vitória pelo PT.

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