Acompanhe o protesto do movimento “Não é por 20 centavos, é por direitos ES” desta quarta-feira (11). Veja fotos abaixo.
23h52 – Manifestantes pedem nas redes sociais que as pessoas disponíveis façam vigília em frente ao batalhão do Corpo de Bombeiros na Enseada do Suá. Eles afirmam que o rapaz preso estaria no local. Há comentários de que a polícia estaria planejando levar o manifestantes para Centro de Detenção Provisória de Viana.
22h50 – A Secretaria de Segurança confirmou até o momento uma prisão. O manifestante, segundo informações preliminares da polícia, estaria portando na mochila garrafas de gasolina. Na página do “Não é por 20” no Facebook, os manifestantes desmentiram a versão da polícia. Eles alegam que foi a própria polícia que “plantou” as garrafas de gasolina na mochila do ativista para incriminá-lo.
22h05 – Segundo os manifestantes, um policial (P2) que estaria infiltrado no meio do grupo lançou uma pedra contra a porta da Assembleia, mas o vidro não chegou a quebrar. Os próprios manifestantes, desconfiados, foram atrás do suposto P2 mas não conseguiram alcançá-lo. O tumulto foi o pretexto que a PM esperava para ir para cima dos manifestantes. Rapidamente os policiais dispersaram a concentração que se formava em frente à Assembleia e se perfilaram na entrada do prédio. Neste momento o ato foi finalizado.
21h30 – Ao verem os policiais, os manifestantes dão meia volta e seguem para a Assembleia Legislativa, onde ainda acontece a audiência pública sobre o pó preto. Eles tentam entrar na Casa.
20h40 – O grupo resolve mudar o destino do protesto e segue para a Terceira Ponte. Há pelo menos 30 viaturas da polícia na Praça do Pedágio, aguardando os manifestantes.
20h22 – Os manifestantes decidem seguir para o Centro de Convenções.
20h20 – O grupo se reorganiza para decidir o destino do protesto. Os destinos sugeridos são a Terceira Ponte, Assembleia e o Centro de Convenções, onde estaria acontecendo um evento com a presença do governador.
20h15 – Muitas pessoas estão gritando e chorando. Eles dizem que amigos foram presos sem motivo. A polícia confirma as prisões, mas não informa os motivos tampouco o número de detidos. Apenas que eles estão sendo encaminhados para o DPJ de Vitória. As prisões aumentam a revolta dos manifestantes, que alegam que não houve motivo para a ação autoritária da polícia.
20h10 – Os manifestantes que estavam usando máscaras ou panos cobrindo o rosto são tratados com mais truculência pela polícia. Os policiais tiram as máscaras e ordenam que m PM-câmera faça as imagens do rosto do manifestante.
20h02 – Enquanto a polícia faz a revista os manifestantes gritam palavras de ordem contra a truculência da PM. Há notícia que algumas pessoas foram presos. O oficial que comanda a operação não quis informar quantas pessoas foram presas. Ele se negou a se identificar à reportagem. “Nào existe lei que me obrigue a me identificar. Há cerca de 100 policiais envolvidos na operação.
19h58 – A repórter (Flávia Bernardes) e o fotógrafo (Syã Fonseca) de Século Diário estão “detidos”. Eles alegaram à polícia que estão trabalhando, mas foram ignorados. Os dois são revistados (“pagam geral”). Como a polícia não encontrou nada com os profissionais de SD, eles foram liberados para um lado da rua. O mesmo procedimento está sendo repetido com os outros manifestantes.
19h55 – Ao entrarem na rua Joubert de Barros, em frente ao Hospital da PM, os manifestantes são surpreendidos por uma arapuca da polícia. A PM fechou as saídas da rua e obrigou os manifestantes a se sentarem no asfalto. O clima esquentou de vez…
19h52 – O clima continua tenso e os manifestantes seguem entoando palavras de ordem: “Eu não acho mas o Casagrande acha que o povo precisa de bala de borracha”.
19h50 – A se dirigir para as ruas laterais, sentido (Avenida Leitão da Silva) Centro de Convenções, os manifestantes se deparam com um grande número de policiais. O Batalhão de Missões Especiais (BME) está apostos e o clima começa a ficar mais tenso. Um policial filma o protesto.
19h47 – Os manifestantes comentam que o governador Renato Casagrande está participando de uma cerimônia no Centro de Convenções de Vitória. Eles iniciam um debate para decidir se o grupo seguirá para o evento.
19h46 – Até o momento não houve registros de confrontos entre manifestantes e PM. Algumas pessoas que participam do protesto disseram que tiveram as bolsas e mochilas revistadas por policiais enquanto estavam no ponto de ônibus na Avenida Beira_mar se dirigindo para o protesto.
19h45 – Depois de 15 minutos de protesto em frente ao prédio da Gazeta o grupo começa a se dispersar. Como planejado nas redes sociais, os manifestantes lançaram aviões de papel em direção ao prédio da Gazeta. O ato fazia uma menção ao 11 de Setembro e o ataque às Torres Gêmeas de Nova York.
19h30 – Manifestantes gritam palavras de guerra. Alguns usam carrinhos de supermercado para forçar o portão da Rede Gazeta. Mas a ação é apenas simbólica.
19h29 – Manifestantes chegam ao prédio da Gazeta. A PM acompanha o protesto de prontidão. Seguranças particulares estão dentro do prédio da Rede.
19h10 – o grupo iniciou a marcha com bastante animação, entoando gritos de guerra e cantando. O trajeto até o prédio da Rede Gazeta é curto.
19h05 – Uma bateria chegou para animar a marcha. Eles estão gritando gritos de guerra. “A Gazeta vai cair”, em menção ao grupo de comunicação, já que o alvo do protesto é o prédio da Gazeta, também em Bento Ferreira.
19h00 – Chegaram novos grupos. Agora cerca de 80 pessoas estão em frente ao DIO-ES. Há um grupo de seis mascarados vestidos ao estilo Black Blocs.
18h40 – o oficial que comanda a operação está tentando convencer os manifestantes a não usar a avenida Mascarenhas de Moraes. A polícia pede para o grupo usar as ruas paralelas para chegar ao destino do protesto: o prédio da Rede Gazeta.
18h35 – O número de policiais é grande, desproporcional ao número de manifestantes. Eles estão espalhados pelas ruas laterais e na marquise do DIO-ES. Um grupo de PM está fortemente paramentado para o enfrentamento, com escudos, armas, capacetes.
18h30 – Com o tempo estiando, o número de manifestantes foi aumentando. Agora são cerca de 50. Eles estão aguardando a chegada de outros grupos que estariam a caminho.
17h00 – Cerca de dez manifestantes se concentravam em frente ao Diário Oficial, em Bento Ferreira, Vitória.
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FOTOS DE SYÃ FONSECA/AG.PORÃ