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Vereadores reclamam da qualidade do serviço da Cesan em Vila Velha

O descaso da Cesan na prestação de serviços de fornecimento de água em Vila Velha foi tema de duras críticas feitas à concessionária durante a sessão dessa quinta (19) na Câmara de Vereadores.  
 
“A situação no município é dramática. Como não bastasse a descontinuidade frequente do serviço de fornecimento de água tratada, ainda temos que conviver com altos preços e péssimos serviços de reparação das vias, após as obras de manutenção nas adutoras da Cesan. Além disso, os serviços demoram tanto para serem finalizados que muitas vezes precisam ser refeitos, como aconteceu no bairro Cobilândia”, denunciou o vereador Osvaldo Maturano (PMDB).
 
Os parlamentares fizeram queixas generalizadas contra a atuação da Cesan do município e prometeram cobrar mais empenho da concessionária em suas obras e na prestação de serviços de captação, tratamento e distribuição de água potável aos moradores de Vila Velha.
 
A empresa foi acusada de não atender às demandas da população. Os vereadores cobraram uma posição do governo do Estado diante do descaso da empresa. Eles também querem que a Cesan pague taxas e impostos por utilização do solo e de áreas públicas do município. 
 
“O solo por onde passam as redes de abastecimento de água da Cesan pertence à municipalidade e, portanto, sua utilização deve ser paga. A Cesan vem prestando um serviço extremamente ruim e esta concessão precisa ser revista. E se for o caso, deve ser até cancelada, como aconteceu no município de Cachoeiro de Itapemirim, onde outra empresa presta esse serviço de forma bem mais satisfatória”, comparou o vereador Arnaldinho Borgo (PMN).
 
O vereador Osvaldo Maturano propôs que a Casa convide representantes da Cesan para prestarem esclarecimentos sobre os problemas apresentados.
 
O vereador João Artem (PSB) ponderou as críticas e alertou que era prematuro falar em rompimento de contrato com a Cesan. “A quebra de contrato de uma concessão pode gerar altas multas rescisórias ao município. Além disso, é preciso analisar se vale a pena para o Estado gerenciar esse serviço que não é só de captação de água, mas também de tratamento e distribuição. O município tem outras prioridades”, advertiu Artem.

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