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Põe ou tira?

O fenômeno Marina Silva chega ao Espírito Santo logo após as eleições para o governo do Estado receber o impacto da entrada do delegado Fabiano Contarato no PR, proporcionando a volta da candidatura do senador Magno Malta (PR) ao cargo. A entrada da Marina como vice do governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, repaginará a candidatura do governador Renato Casagrande à reeleição. A começar, extraindo dela o PT. Pois a entrada da Marina tem como compromisso o confronto com a presidente Dilma. Saindo de Casagrande, o PT vai se ancorar aonde? À primeira vista, na candidatura do senador Ricardo Ferraço (PMDB) ao governo, face ao inevitável alinhamento entre os dois partidos na disputa presidencial. Em não sendo, há também a possibilidade de marchar para a candidatura de Magno Malta. Marina e Contarato, como novos fenômenos eleitorais, podem muito bem desarticular a candidatura do governador de vez e deixá-lo exposto. O que pode Marina oferecer a Casagrande, com os votos que levou no Espírito Santo na última disputa presidencial?
 
Anexo
Está apenso a esse quadro, as eleições proporcionais e ao Senado. Com Contarato no pedaço, é de se prever que muitos propensos à disputa por uma cadeira no Senado recuem. Como o ex-governador Paulo Hartung (PMDB) e o ex-prefeito petista de Vitória, João Coser.
 
Por fora
Os tucanos serão extremamente prejudicados. A não ser que não engate a aliança entre PT e PMDB nas eleições para o governo do Estado. O que poderá levar o PMDB a recorrer ao controle que Hartung tem sobre o partido, resultando numa aliança com o PSDB. 
 
Difícil
Seria tão somente por falta de outra oportunidade, já que a candidatura ao governo do PSDB naufragou de saída. Guerino Balestrassi não emplacou. E encontrar um candidato ao Senado entre os tucanos é procurar uma agulha no palheiro. 
 
Mexidas
Agora eu quero ver como esses fenômenos vão promover o realinhamento das candidaturas ao governo e ao Senado, com suas chapas para deputado federal e estadual. 
 
Câmara
No que tange a deputado federal, por si só já vai impor derrota a candidatos favoritos. Imagine tendo que incluir fenômenos que obriguem concessões. Unicamente por não caberem em determinadas coligações, candidatos de muitos votos. Algo que ocorreu em recente disputa, em que José Carlos da Fonseca Júnior foi um dos mais votados, mas não entrou. 
 
Como está      
Para fugir a prejuízos da ordem de José Carlos da Fonseca Júnior, PSB junto com PT e PMDB, por força de seus candidatos, deveriam fazer uma coligação só, com algumas pernas. Os três levariam de três a quatro vagas. Favoritismo para Paulo Foletto e Vandinho Leite, do PSB; Helder Salomão e Givaldo Vieira, do PT; e Lelo Coimbra (PMDB). Lelo, mais uma vez, na dependência do ex-governador Paulo Hartung rebocá-lo.
 
Com as pernas…
Abriria para uma ou duas vagas. Uma com o Pros, junto do Solidariedade e do PPS, respectivamente  Jorge Silva, Carlos Manato e Fabrício Gandini. Pode dar qualquer um dos três. 
 
Nanicos
PV, PTB, PTdoB, PSL, PRB, PHS e PP podem conquistar mais duas vagas, mas o certo mesmo seria começar a contar a partir de uma vaga e meia.  Disputam Neucimar Fraga, Marcos Vicente e Devair da Emater.  
 
Duas?
Uma coligação que contenha, como anda previsto, o PDT, PSC e PR faz duas vagas, pelas pontas: Sérgio Vidigal e Lauriete. Ambos cotados para serem bem votados, principalmente Vidigal. Mas se apartarem, com medo de não fazerem as duas vagas, alguém ficará de fora.
 
Última
Existe a possibilidade da coligação DEM e PSDB fazer uma vaga, que seria destinada ao ex-prefeito Luiz Paulo Vellozo Lucas. Mas pode ser ameaçado pelo presidente da Assembleia Legislativa, caso Theodorico Ferraço realmente venha a ser candidato. 
 
PENSAMENTO:
“Fazer sucesso é chegar ao mais baixo do fracasso”. Clarisse Lispector 

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