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Greve dos bancários entra na quarta semana, com 254 agências fechadas

A greve nacional dos bancários entrou na quarta semana nesta segunda-feira (7), com 254 agências fechadas no Espírito Santo. Do total, 154 agências da Grande Vitória e 100 do interior estão fechadas. Além disso, permanecem fechados o Centro de Processamento de Dados do Banestes, o Banco do Brasil da Praça Pio XII e oito departamentos da Caixa Econômica Federal.
 
Na Grande Vitória estão paralisadas 34 agências da Caixa, 46 do Banestes e 39 do Banco do Brasil. No interior, são 33 unidades da Caixa, nove do Banestes, 47 do Banco do Brasil e quatro do Banco do Nordeste. Em todo o Estado, 42 agências de bancos privados estão paralisadas, sendo 16 do Santander, três do Bradesco, 16 do Itaú, cinco do HSBC, uma do Banco Mercantil do Brasil e uma do Safra.
 
A categoria vai realizar uma reunião na noite desta segunda-feira, no Sindicato dos Bancários do Estado, para analisar a contraproposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) feita ao Comando Nacional de Greve na sexta-feira (4). Os dirigentes sindicais rechaçaram a proposta e orientaram pela manutenção da greve. 
 
A proposta da Fenaban eleva de 6,1% para 7,1% o índice de reajuste sobre os salários (aumento de 0,97% acima a inflação) e para 7,5% o reajuste sobre o piso salarial (1,34% acima da inflação), e mantém as regras da PLR, com parcela fixa de 10%. A proposta foi considerada um desrespeito pelo Comando Nacional da categoria, que orienta aos trabalhadores a permanência da greve até que os banqueiros elaborem uma proposta que atenda aos anseios dos bancários, considerando as cláusulas econômicas e sociais da categoria.
 
Os bancários reivindicam reajuste de 11,93%, que corresponde a 5% de aumento geral mais inflação projetada de 6,6%; Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de três salários mais R$ 5.553,15; piso salarial de R$ 2.860,21, que é o piso do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese); auxílios alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche ou babá no valor de R$ 678 ao mês para cada, equivalente ao salário mínimo. 
 
Além disso, pleiteiam o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoece os bancários; fim das demissões; mais contratações; aumento da inclusão bancária; combate às terceirizações, especialmente ao Projeto de Lei (PL) 4330/04, que precariza as condições de trabalho, além da aplicação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que proíbe as dispensas imotivadas.   
 
 
   

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