Com 17 e 15 anos, respectivamente, Thalita e Elidiany foram “descobertas” durante um campeonato em Betim/MG realizado em julho passado. O técnico da Asurvi, Evandro Telles de Oliveira Filho, conta que elas se destacaram dentro da Associação e ele tinha certeza que, em Betim, seriam chamadas para a seletiva nacional.
A mãe de uma das atletas, Lourdilene Mozer, conta que a Associação já solicitou ajuda a empresas e governo, mas ainda não conseguiram o valor das passagens. Por isso, estão divulgando nas redes sociais os telefones de contato para quem quiser fazer doações.
“É um sonho que pode ir embora por falta de apoio”, fala, apreensiva. Sonho, ressalta, que Thalita, assim como Elidiany, alimentam há muitos anos. “O surdo é muito discriminado, incompreendido. Quando o jovem pratica esporte, fica à salvo das drogas, é muito bom”, diz.
Thalita, inclusive, que começou no esporte aos 12 anos, na escola, deseja participar da Seleção Brasileira Feminina de Futebol de Salão junto com as atletas não-surdas.
Para saber mais sobre a campanha, acesse a publicação da página da Apasod.