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Audiência pública debate a importância do PDU de Vitória

Com cerca de 350 mil habitantes em apenas 94 quilômetros quadrados, Vitória vai revisar em 2015 seu principal instrumento de política urbana. É na esteira dessas futuras discussões que a Câmara de Vitória debate a importância do Plano Diretor Urbano (PDU) da cidade nesta quarta-feira (2), a partir das 19h, em audiência pública. A proposta é do vereador Marcelão Freitas (PT).
 
O encontro será no plenário e contará com representantes do Ministério das Cidades e dos governos estadual e municipal. Estarão presentes a analista da Secretaria Nacional de Acessibilidade e Programas Urbanos, advogada e mestre em Urbanismo pela Universidade de Brasília, Erika Winge, e o coordenador do Instituto Jones Santos Neves, geógrafo e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Espírito Santo, Pablo Silva Lira, e representantes da prefeitura.
 
A ideia da audiência é prover os participantes de elementos para a discussão e, mais especificamente, para debater a ocupação do solo em uma cidade das dimensões de Vitória, a instalação de grandes obras de infraestrutura e seus efeitos para a mobilidade urbana.
 
Segundo a lei que o instituiu, o PDU é o instrumento básico da política urbana do município e integra o sistema de planejamento municipal, devendo o plano plurianual, a Lei de Diretrizes Orçamentárias e a Lei do Orçamento municipal orientar-se pelos princípios fundamentais, objetivos gerais e diretrizes nele contidas.
 
A audiência sobre a importância do PDU de Vitória se realiza justamente em um momento em que a cidade discute os efeitos da implantação do Centro de Eventos de Vitória (CEV), equipamento de grande porte que será localizado no sítio aeroportuário. Em duas audiências públicas e um debate público, os moradores do entorno manifestaram receio com os impactos do CEV e rejeição à arena multiuso prevista.
 
A implantação do Sistema BRT também prevê inúmeras intervenções em Vitória, como viadutos, túneis e pontes. Não apenas isso: duas edificações históricas da cidade – os armazéns da Codesa, no Centro, e a Praça do Cauê, em Praia de Santa Helena – correm o risco de sumir do mapa para atender às obras das vias exclusivas para ônibus.

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