quarta-feira, abril 2, 2025
29.9 C
Vitória
quarta-feira, abril 2, 2025
quarta-feira, abril 2, 2025

Leia Também:

​Bandidos usam WhatsApp de prefeito e a marca da Assembleia para praticar golpes

A Assembleia Legislativa alerta que não envia SMS para usuários nem solicita dados pessoais

Criminosos clonaram a conta de WhatsApp de um prefeito capixaba e estão usando a marca da Assembleia Legislativa do Espírito Santo para praticar golpes. A Procuradoria Geral da Assembleia irá levar a denúncia à polícia e esclarece que o Legislativo não envia SMS para usuários nem solicita dados pessoais.

Os golpistas enviam convites para que os usuários do aplicativo entrem em um grupo falso de notícias da Assembleia. Confirmado o interesse em participar do suposto grupo, a pessoa recebe por SMS um código que é solicitado pelos bandidos. Com isso, é instalado o Whatsapp Business da vítima em outro aparelho e os criminosos, então, passam a ter controle sobre a conta para praticar diversos tipos de crime.


O especialista em segurança digital Eduardo Pinheiro Monteiro explica que há dois tipos de golpes envolvendo aplicativos de mensagens instantâneas: clonagem ou sequestro da conta de WhatsApp. Na clonagem, os criminosos vasculham as redes sociais das supostas vítimas, coletando o maior número possível de dados e informações pessoais, como o tipo de carro utilizado, locais frequentados, trabalho, escola dos filhos e até a residência das pessoas. Com isso, é criada uma conta com o nome e uma foto da vítima para entrar em contato com amigos e familiares e, a partir daí, solicitar empréstimos como se fosse a pessoa, praticar extorsão e estelionato.
No sequestro de WhatsApp, os crimes são praticamente os mesmos que na clonagem, porém, nesse caso, os bandidos invadem o aparelho da vítima, passando a ter acesso ao conteúdo do aplicativo como fotos, vídeos, conversas e documentos. 
“Geralmente, os criminosos entram nas redes sociais ou nos próprios grupos do WhatsApp para descobrirem os números de telefones e o tipo de vínculo entre as pessoas. Logo, eles descobrem quem são as pessoas de maior afinidade da vítima para tirar dinheiro delas”, explica.
De acordo com Eduardo, algumas dicas simples podem prevenir as invasões aos aparelhos celulares e evitar que as pessoas caiam em armadilhas: baixar sempre o aplicativo da plataforma oficial; ativar a verificação em duas etapas e nunca forneça o código criado para ninguém; não fornecer códigos recebidos via SMS para solicitantes suspeitos.
Além isso, o especialista alerta para a necessidade de desconfiar de facilidades ou pedidos de dinheiro pelo WhatsApp e buscar outras formas de confirmar um pedido de ajuda ou solicitação de dinheiro antes de se comprometer a ajudar.

Mais Lidas