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​Belezas das Ilhas das Caieiras são retratadas por jovens moradores

Oficinas resultaram na exposição fotográfica Mar & Terra, no Museu Histórico do bairro da capital capixaba

Mais do que um cartão postal de Vitória, a Ilha das Caieiras, com suas belas paisagens e sabores, é um local vivido por muitas pessoas em seus cotidianos. O olhar de jovens moradores é justamente o destaque do projeto Mar & Terra, exposição fotográfica instalada até 17 de abril no Museu Histórico da Ilha das Caieiras Manoel Passos Lyrio, equipamento público localizado na comunidade.

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A exposição é resultado de uma série de oficinas de fotografia realizadas por Patty Borges com seis estudantes entre 16 e 18 anos da Escola Elza Lemos de Andreatta, que resultaram em 51 fotos destacas no museu. Desde as paisagens exuberantes, o por do sol, os barcos, os ofícios das desfiadeiras de siri, tudo foi sendo registrados pelos jovens, que puderam aprender com atividades semanais teóricas e práticas realizadas entre novembro e dezembro de 2021.

Ex-aluna da escola, Patty conta que sempre teve vontade de realizar oficinas com alunos e tornar possível uma exposição, porém lhe faltavam condições financeiras para tal. Com a publicação de um edital municipal de ocupação do também conhecido como Museu do Pescador, ela tomou coragem para tirar a ideia do papel, no que contou com apoio do também fotógrafo e produtor cultural Stel Miranda.

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“Eu sempre uso minha arte pra alcançar as pessoas, sempre. Que seja pra alegrar, pra criar memórias, pra realizar sonhos, pra potencializar, trazer conhecimento e pertencimento e até mesmo ensinar mais uma possibilidade de fazer uma renda. Eu quero é meu povo vivendo o melhor e acreditando que é possível se expressar com fotografia”, diz Patty, que aprovou todo o processo incluído no projeto.

“Foi uma surpresa a entrega deles, a paixão, a dedicação”, considera sobre os alunos. “Estou feliz com o resultado, eu só queria compartilhar e dar acesso aqueles que amam o que eu amo. Os protagonistas dessa história são eles, apenas eles”.
Apesar dos resultados dos primeiros experimentos estarem impressos nas paredes do Museu Histórico, a exposição marca mais um começo do que um fim. A professora e os jovens fotógrafos mantém contato por meio de um grupo onde conversam sobre fotografia, tiram dúvidas e, claro, compartilham cliques do dia a dia. “É difícil expressar a alegria de tudo isso!”, afirma Patty, realizada.

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Com funcionamento de terça-feira a domingo, o museu pode ser visitado gratuitamente sem necessidade de agendamento prévio, porém com controle do número de visitantes devido à situação de pandemia, que faz com que seja obrigatório o uso de máscaras e álcool gel durante a visita.

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