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Cedrolândia ainda aguarda resposta do prefeito sobre escola condenada

Os familiares dos mais de 200 alunos da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Credolândia aguardam, com apreensão, a demora na resposta do prefeito de Nova Venécia, Mário Sérgio Lubiana (PSB), o Barrigueira, sobre a transferência dos estudantes para um prédio seguro.

O atual, segundo laudo técnico da Defesa Civil de Nova Venécia, elaborado no início de abril, apresenta rachaduras, afundamento do piso e fissuras nas paredes, enquanto o muro frontal necessita de interdição imediata.

Com base na confirmação dos riscos iminentes a que estão expostos alunos, professores e funcionários, a comunidade iniciou um abaixo-assinado exigindo uma solução para o caso.

Reunidas mais de 400 assinaturas, uma manifestação pública na praça local, no último domingo (15), expôs o rol de reivindicações urgentes, que incluem, além de uma nova escola, um serviço de abastecimento de água – visto que o atual, feito pela Comissão da Água de Cedrolândia (CAC), distribui água amarela e oleosa, impossível de consumo – e a conclusão de obras nas estradas que ligam o distrito a outras localidades rurais.

Após a manifestação, houve uma visita da Secretaria Municipal de Educação. A reunião teve ata lavrada em que consta a solicitação de uma agenda com o prefeito, para apresentação do abaixo-assinado e discussões sobre as soluções possíveis.

A princípio, a comunidade sugere a construção de uma nova escola na área livre ao lado do antigo prédio, onde hoje funcionam um Destacamento da Polícia Miliar (DPM) e a Unidade Básica de Saúde.  E, até a conclusão das obras, que os alunos sejam acolhidos temporariamente para escolas próximas, como em Guararema, a cinco quilômetros, para onde alguns alunos já foram transferidos por suas famílias.

Mas até agora, a comissão não recebeu nenhuma resposta do chefe do Executivo, prevalecendo o silêncio acintoso também sobre a água e as estradas.

“Não deram nenhum tipo de resposta pra gente. A única coisa que fizeram foi consertar uma parte do muro”, diz o vigilante Rodrigo Aguilar Lima, pai de aluna da Emef e membro da comissão de pais.

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