Em reunião realizada no último dia 17 com moradores da região de Paul, em Vila Velha, para discutir uma saída para a sujeira produzida pelas obras de ampliação do Terminal Dolfins de Atalaia, a Companhia de Docas do Espírito Santo (Codesa) não apresentou medidas imediatas. Há três meses os moradores convivem com o pó oriundo do depósito das pedras em área vizinha ao Morro do Atalaia.
Representantes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e Prefeitura de Vila Velha (PMVV) também participaram da reunião.
A Codesa disse que está em contato com o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes) para a elaboração de um projeto de contenção da poeira. As pedras estão sendo depositadas em uma área que favorece a incidência de poluição sobre as residências. Como efeito da situação, moradores relatam sujeira nas casas e o aparecimento de doenças respiratórias.
A companhia também sugeriu a implantação de cinturão verde e plantio de grama.
Outra cobrança, que envolve também o Dnit, é a construção de estrada para o porto. A intenção é para melhorar o escoamento das chuvas e evitar alagamento na região de Paul em períodos de chuva forte. O Dniti respondeu que teria de haver assinatura de convênio entre os órgãos para o repasse da área – trecho da BR-447, conhecida como Rodovia de Capuaba – para a Codesa, que então assumiria as obras.
Outro problema enfrentado pelos moradores da região são galerias assoreadas. Por vezes a água das residências retornam pelos ralos, situação agravada em período de maré cheia. Os moradores cobram da Prefeitura de Vila Velha a limpeza das galerias das ruas: Bernadino Monteiro, Lucimery Stein Lima, Ana Brandão, Jair De Araujo, Alfa, Beta, Jeronimo Monteiro, Paulo Natali, Vasco Alves e Travessa Alfenas.
A próxima reunião entre moradores e órgão está agendada para 18 de fevereiro.