O Departamento de Estradas de Rodagem do Estado (DER-ES) oficializou, nessa sexta-feira (19), o segundo termo aditivo ao contrato para instalação e manutenção de radares nos corredores metropolitanos da Grande Vitória, firmado com o consórcio paranaense Velsis x Suprema. O acordo foi prorrogado em mais 12 meses, desta vez, com um reajuste superior a 30% no valor – que saltou de R$ 6,94 milhões para R$ 9,17 milhões anuais. As empresas fornecem 145 equipamentos, que monitoram 226 faixas em vias estaduais.
No primeiro aditivo, em fevereiro do ano passado, o acordo foi prorrogado por 12 meses. Somente para este ano, o governo já reservou R$ 8 milhões para o pagamento dos serviços de instalação e operação dos radares. Pelo resultado da licitação, o acordo pode chegar até R$ 16,11 milhões por ano. Ao todo, o edital estipulou a instalação de até 449 faixas de monitoramento – 225 nos corredores metropolitanos e 224 nas rodovias e estradas estaduais -, equivalente a metade do serviço hoje executado. Entre os tipos de equipamentos utilizados estão os radares fixos (pardais), controladores de velocidade (postes) e até equipamentos estáticos (que podem ser deslocados de um trecho para outro na via).
Em 2014, as empresas paranaenses foram escolhidas após uma intensa batalha judicial, que postergou por quase cinco meses a escolha da substituta da antiga responsável pelos serviços, a também paranaense Perkons S/A, que foi denunciada pela suposta participação em uma “máfia de radares” no sul do País. A licitação chegou a ser suspensa pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) por suspeitas de irregularidades, mas as falhas foram corrigidas e o consórcio foi declarado como vencedor nos dois lotes em disputa.
