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CPI dos Guinchos investiga concessão de táxi na Grande Vitória

A CPI da Máfia dos Guinchos investiga na sessão desta segunda-feira (11), na Assembleia Legislativa, a concessão do serviço de táxi na Grande Vitória. Há suspeitas de fraudes nos contratos de permissão. Uma série de reportagens de Século Diário apontou irregularidades no serviço de táxi de Vitória, executado em pelo menos 80% por defensores. Por meio de laranjas, procurações ou sublocação de placas, permissionários fazem do serviço uma fonte de lucro.
 
Estão convocados para prestar informações ao colegiado o subsecretário de Desenvolvimento e Mobilidade de Vila Velha, Renato de Oliveira; o chefe do Departamento de Postura de Viana, David Rodrigues Moraes da Silva; o coordenador de Fiscalização de Transporte Individual de Cariacica, Paulo Marcos da Silva; o secretário de Desenvolvimento Urbano de Serra, Silas Amaral Maza; e a gerente de Fiscalização da Prefeitura de Vitória, Adriana Sossai. Também foi convocado o comandante do Policiamento Ostensivo da Região Norte, coronel Marcos Assis Batista.
 
Em Vitória, após visitar cerca de 30 pontos de táxi em Vitória, Século Diário publicou uma série de reportagens sobre o serviço, apontando possíveis fraudes nos contratos de permissão de táxi da capital capixaba, que respigam no líder do governo Luciano Rezende (PPS) na Câmara, Rogerinho Pinheiro (PHS), e no ex-secretário de Transportes, Max da Mata (PDT). 
 
As reportagens apontam que é pouco plausível que um grupo restrito comanda, segundo as próprias vontades, frotas particulares de táxi de 60 veículos, cujo faturamento soma pelo menos R$ 300 mil por mês. Frotas montadas à margem da lei, já que esta permite apenas uma placa por pessoa, constituídas por compra de placas ou sublocação de placas. 
 
Há fortes indícios de que a organização do mercado do táxi em Vitória ultrapassa os grandes permissionários e donos de placa, chega à Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran) e atinge Rogerinho Pinheiro. Há, ainda, suspeitas de irregularidades na licitação que distribuiu 108 novas placas. Na Câmara de Vitória, uma CPI deve ser instalada para investigar as permissões de táxi da cidade.

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